"Dizem que a motivação não dura. Bem, o banho também não. Por isso ele é recomendado com freqüência." (Zig Ziglar)

segunda-feira, 22 de março de 2010

HIPNOTERAPIA

Uma análise publicada na revista American Health Magazine, elaboradas pelo psicólogo americano Alfred A. Barrios, Ph.D., revelou as seguintes percentagens de recuperação em pacientes que se submeteram a três diferentes formas de terapia:

> Psicanálise: 38% de recuperação após 600 sessões;
> Terapia Comportamental: 72% de recuperação após 22 sessões;
> Hipnoterapia: 93% de recuperação após 6 sessões (cerca de 1 mês e meio).

quinta-feira, 11 de março de 2010

Curso de Formação em HIPNOSE CLÍNICA - Em Abril

Conheça esta formidável ferramenta que irá lhe auxiliar desde o tratamento de urgência, levando o paciente em choque ao estado de relaxamento profundo imediatamente, até o acompanhamento clínico de causas psicológicas.
A Hipnose é uma eficiente forma de anestesia, sendo extremamente útil para aplicação odontológica.
Cura de traumas, fobias, coadjuvante nos tratamentos de vícios, insônia, sobrepeso, entre outros.

Experimente!

A Hipnose pode fazer muito por você!

Duração: 12 meses
Carga Horária: 350 horas (6 horas por semana, sendo 3 hs quintas e sextas ou 6 hs aos sábados).
Início: 08 de abril

Requisitos: Formação na área da saúde

Docente: Rogério Castilho. Mestre em PNL, Hipnólogo, Hipnoterapeuta, Mestrando em Psicologia.

Conteúdo Programático: -História da Hipnose
-Hipnose Clássica
-Hipnose Moderna ou Ericksoniana
-Introdução à PNL (Programação Neurolingüistica)
-Técnicas de DHE e NHR
-Tipos de indução
-Rapport
-Relaxamento parcial
-Relaxamento completo
-Sistemas Representacionais
-Calibração
-Acuidade Perceptiva
-Âncoras ou Signo-Sinal
-Modelo Milton
-Testes de sensibilidade
-Pestanejamento
-Catalepsia braquial
-Catalepsia palpebral
-Catalepsia Total
-Alucinações dos sentidos
-Hiperestesia sensorial
-Hipnoanalgesia
-Indução
-Programação ou Utilização
-Integração -Metáforas
-Sugestões pós hipnóticas
-Hipnose rápida
-Abrir os olhos sem despertar
-Andar sem despertar
-Amnésia permanente
-Ressignificação
-Auto-Hipnose

O curso é apostilado e fornece Certificado.

Onde: Damasceno Clínica e Escola de Psicanálise Freudiana
Rua prof. Sud Menucci,190 Vila Mariana SP
55 11 5549-1648 / 55 11 9832-5413

contato@rogeriocastilho.com.br

terça-feira, 9 de março de 2010

Transforme seu Cérebro em uma Máquina de Prazer

Lembro de ter lido alguns anos atrás um artigo sobre psicologia no qual os psicólogos prescreviam para os seus pacientes com depressão que eles deveriam passar vinte minutos por dia olhando para cima e sorrindo. Eu achei o artigo fascinante. Naturalmente, desde o meu treinamento em Programação Neurolinguística - PNL, eu entendi a estrutura que estava por trás desta mudança. Pela mudança da sua fisiologia e de seus acessos oculares, o modo habitual de como os clientes pensam e sentem são interrompidos, e eles se sentiam e se comportavam de modo diferente. Mas, hoje, eu venho pensando mais sobre a parte "habitual". Como alguém se sente "habitualmente" de um modo particular ? Se estes pacientes podem se sentir habitualmente deprimidos, por que não é possível se sentirem habitualmente maravilhosos ? Eu comecei a pensar sobre como eu podia usar as habilidades que tenho para construir este hábito. A resposta óbvia é a mesma. Posicione seu corpo como se você se sentisse maravilhoso, acesse memórias maravilhosas e você se sentirá maravilhoso na maior parte do tempo. Mas como fazer disto um hábito? Neste artigo, eu gostaria de oferecer algumas estratégias para usar os caminhos naturais em que os pensamentos são acessados para que se sentir bem seja um hábito.

ASSOCIAÇÃO LÓGICA
Para entender o pensamento habitual, nós necessitamos conhecer um pouco sobre como os pensamentos estão conectados na nossa mente. Um método é o da associação lógica. Você vê o seu carro na rua e lembra de que você precisa colocar gasolina. Você visualiza o posto de gasolina, lembra da rua em que ele está, e pensa na lavanderia que existe nesta rua, o que o faz recordar que o seu terno cinza precisa ser lavado. Pensando no terno, isto o leva de volta ao último seminário que você deu com esta roupa, o que traz a sua memória a linda morena sentada na segunda fila. E por aí vai. Cada pensamento está ligado ao outro por um elemento comum que eles partilham; algo como pegar um acesso para ir de uma estrada para outra. Se você notar que está usando a mesma estrada mental de novo e de novo, faça uso deste fato. Ancore um estado de sentimento positivo para qualquer associação utilizada freqüentemente, e você terá um caminho automático para ter sentimentos mais prazeirosos (como aquele que você teve pensando sobre a morena) aparecendo habitualmente na sua consciência.

PESQUISA TRANSDERIVACIONAL
Outro caminho no qual os pensamentos estão conectados é pelo tônus da sensação (FEELING TONE). Ao invés de alguns elementos comuns do mesmo pensamento, estas memórias partilham do mesmo sentido de sensação(FELT SENSE). Tad James refere-se ao tônus da sensação (FEELING TONE) como o fio que mantém as pérolas juntas num colar. As pérolas não tem associação lógica ou indispensável, mas o fio une objetos que não possuem relação entre si para formar uma jóia completa. Meu amigo Jim Munoa, vai mais adiante, ao afirmar que nós fomos culturalmente ensinados a manter ligados os maus pensamentos ("Vai para o teu quarto e pensa sobre o que você fez de errado." "Eu quero que você fique de pé no canto até que você possa me dizer o que você fez para levar este castigo." "Eu não acabei de falar que não era para mexer nisto? Quantas vezes eu vou ter que repetir isto?"), enquanto que nós não fomos ensinados a manter juntos os bons pensamentos ("Não seja vaidoso." "Não é educado gabar-se." "O que você fez por mim ultimamente?"). Parece que nós devemos aprender com os nossos erros e ignorar (ou ao menos reduzir) nossas vitórias. Um método que Jim ensina para contrariar este hábito cultural é usar a Pesquisa Transderivacional ou Guiada, ensinada em muitos cursos de practitioner. Peça ao seu parceiro para selecionar um bom sentimento. Pergunte a ele quando foi a última vez que ele se sentiu desta forma. Quando você enxergar que ele atingiu a plenitude do sentimento, ancore-o cinestesicamente. Então peça ao inconsciente dele que use este sentimento ancorado como um guia, e relembre uma outra vez em que ele se sentiu deste modo. Então outra vez. E depois mais uma outra vez. Quando ele conseguir outra recordação, peça ao inconsciente dele que "mantenha juntas todas estas recordações". Como elas já estão ligadas pelo tônus da sensação (FEELING TONE), ao se recordar de qualquer memória desta cadeia irá trazer junto todas as outras recordações, criando uma cadeia de boas associações. Você consegue diversos sentimentos prazeirosos pelo preço de um !

ENSINANDO SEU CÉREBRO A ESCOLHER O PRAZER
Em treinamento de practitioners, nos ensinaram uma única âncora. Comportamentalistas nos dizem que usando um gatilho que é muito comum irá nos levar à extinção da resposta (tradução - irá parar de funcionar). Mas eu achei um uso para este fenômeno. Construa um Círculo de Excelência usando algum bom sentimento (eu chamarei isso de prazer X). Compasse isto no futuro com um evento bem comum (por exemplo ligar a luz do seu quarto). Você sentirá o prazer X algumas vezes, mas em seguida a âncora irá diminuir, tendendo a zero. Construa um Círculo de Excelência diferente (desta vez para o prazer Y), e de novo, compasse para o mesmo evento (a tomada da luz). Faça isso seqüencialmente com um número de sentimentos prazeirosos. Depois de um certo tempo, aquela tomada de luz terá uma história emocional. Certas vezes você liga a luz e não vai sentir nada, algumas vezes sentirá prazer X, algumas vezes Y, e algumas vezes prazer Z. Algumas vezes os sentimentos serão intensos, outras vezes não. Logo o seu cérebro começa a antecipar o bom sentimento (comportamentalistas chamam isto de reforço randômico). Faça isto com um diferente número de estados de prazer e um diferente número de gatilhos, e seu cérebro irá começar a se surpreender, "Será esta a ação que me traz prazer ?" (Nota: comportamentalistas nos alertam que qualquer ação reforçada randomicamente, tenderá a ser repetida mais seguido, portanto não use comida ou ligar a TV como gatilho a não ser que você queira comer mais ou ver mais TV).

CONSTRUA UM HÁBITO ALEGRE
Como faziam aqueles médicos de antigamente, deixe-me escrever-lhe uma prescrição. Tire um tempo, construa algumas conexões prazeirosas e lógicas, mantenha juntos os estados prazeirosos à partir de uma pesquisa guiada, aprofunde alguns bons sentimentos com o alinhamento dos níveis lógicos intensifique seu prazer transformando seu vocabulário, adicione algum meta-modelo prazeiroso, amarre todos juntos com a graduação analógica, e dê a fornada toda para o cérebro que procura por prazer. Naturalmente, você pode se deparar com algum trabalho corretivo que precisa ser realizado. Alguma parte de você ainda pode não sentir que você merece todo este prazer, ou você pode ter crenças limitantes sobre prazer. Mude estes limites e encarregue esta parte de dar-lhe todo o prazer que você pode suportar. E, depois, sinta-se orgulhoso de você mesmo, sinta-se grato aos seus professores, sinta-se agradecido por estar vivo, e deixe a cura ser apenas o primeiro passo para o prazer.

Fonte: Pesquisa em texto do Master Practitioner de PNL, Al Konigsfeld - California, publicado na Anchor Point de September/97 e repassado para a INTRASEC pela SUDEPE/DIPES/CDP- Programa Saúde Ocupacional

Laboratório de hipnose ajudou a elucidar mais de 600 crimes

Mais de 600 casos já foram elucidados pelo laboratório de Hipnose Forense do Instituto de Criminalística do Paraná. Desde a sua inauguração, em dezembro de 1999, o laboratório, único na América Latina, recebe regularmente solicitações de aplicação de hipnose proveniente de várias cidades e de outros Estados do Brasil. O Paraná é pioneiro na aplicação da técnica do hipnotismo no auxílio de investigações de casos policiais.
O laboratório é coordenado pelo psicólogo e psiquiatra Rui Fernando Cruz Sampaio e realiza em média seis atendimentos por mês. Os processos de hipnose são solicitados com maior freqüência por delegados de polícia, porém promotores e juizes também pedem a ajuda do laboratório.
Na investigação criminal, a hipnose é utilizada como ferramenta de auxílio para elucidação de casos em que a testemunha ou vítima tem algum bloqueio mental decorrente do trauma sofrido. Vítimas de estupro, seqüestro, assalto e atropelamento podem ter dificuldades para dar informações para confecção do retrato falado ou de características do local do crime.
Os relatos dados durante o processo de hipnose não são considerados como provas testemunhais. “Eles apenas indicam os caminhos a serem seguidos para a solução dos casos”, explica Sampaio

Atropelamento - Há cerca de três anos, houve um atropelamento com duas vítimas fatais em Ponta Grossa. A polícia tinha apenas duas testemunhas do crime e uma pista: um Ômega bordô. As duas testemunhas foram submetidas à hipnose no laboratório. Suas declarações deram um novo rumo às investigações.
Uma das informações concedidas revelava que a cor do carro era azul. Após as de investigações, a polícia descobriu um carro com as características citadas pelas testemunhas durante o hipnotismo em uma oficina mecânica na cidade. A perícia identificou alguns respingos de sangue na parte frontal do veículo e o proprietário foi indiciado como o responsável pelo atropelamento.

Assassinato – Em outro caso, Sampaio atendeu uma mulher que presenciou o assassinato de seu marido. Cerca de 16 anos depois do homicídio, ela foi hipnotizada e teve sua memória regredida até a data do crime. “Ela tinha uma grande clareza de tudo o que aconteceu no momento do crime. Aquela senhora reviveu o fato” disse Sampaio.
Com as informações resgatadas, foi possível fazer o retrato-falado do homicida. A mulher também conseguiu lembrar como o marido foi morto: a golpes de enxada. “Ela viu um ‘filme’ de como tudo aconteceu e ficou bastante emocionada com a lembrança do marido assassinado”, completou.
Com o passar dos anos, as técnicas foram sendo aperfeiçoadas e atualmente o resultado das investigações auxiliadas pela hipnose são bastante expressivos “Hoje, o índice de confiabilidade das informações obtidas numa sessão de hipnotismo é de praticamente 90%” afirmou Sampaio.

Andarilho - Em maio de 2001, um jovem andarilho aparentando 20 anos de idade vivia perambulando pelas ruas de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba. Indagado sobre sua família e o lugar onde morava, o rapaz demostrou sinais de amnésia. Lembrava-se apenas que viveu com um grupo de ciganos. Encaminhado ao laboratório do Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Paraná, o jovem foi submetido ao processo de hipnotismo e mais um caso surpreendente foi elucidado.
Em transe, ele descreveu uma cidade, um rio, uma praça e uma fábrica de sucos. Entre suas revelações, houve constante repetição das palavras esplanada e estância. Durante a sessão, o andarilho também conseguiu lembrar do seu apelido de infância, Cuca, e o do seu irmão, Biro-biro. Após as investigações, descobriu-se que Esplanada era uma cidade na Bahia e Estância outra em Sergipe, separadas por 88 quilômetros.
A polícia entrou em contato com assistentes sociais nas duas cidades nordestinas e conseguiu localizar uma família em Esplanada. A cidade baiana é igual à descrição dada pelo jovem durante a sessão de hipnotismo.
Após o encontro com a família, foram realizados exames de DNA para verificar o laço familiar. Comprovado o parentesco, descobriu-se que o jovem havia sido raptado por ciganos que passavam pela cidade quando tinha oito anos.
Antes de viver em Fazenda Rio Grande o menino havia morado em Belo Horizonte, em Minas Gerais, e São Paulo. Depois que começou a sofrer maus tratos da família de ciganos, ele decidiu fugir.

(Fonte: Agência de Notícias Estado do Paraná)

quarta-feira, 3 de março de 2010

O potencial do cérebro

(Publicado em "O Cérebro Nosso de Cada Dia")

Ao descobrir que havia sofrido um “derrame”, Jill Taylor (neurocientista de Havard) acompanhou a deterioração de seu cérebro e a perda das funções de seu hemisfério esquerdo em questão de horas. Durante a lenta e gradual recuperação deste estado ela começou a desenvolver as capacidades de seu hemisfério direito muito além do que a maioria das pessoas fazem, além de descobrir o incrível poder de recuperação que o cérebro possui.

Jill relatou suas experiências no best-seller “A cientista que curou o próprio cérebro” e nesta entrevista (vídeo abaixo) ela fala de sua extraordinária recuperação e sobre o potencial do cérebro humano.