"Dizem que a motivação não dura. Bem, o banho também não. Por isso ele é recomendado com freqüência." (Zig Ziglar)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

ARTIGO SOBRE DHE™

Este artigo, que é "copyrighted", está aqui reproduzido com a permissão da autora Carolyn Sikes do IDEA Seminars dos EUA. (mais informações abaixo)

DESIGN HUMAN ENGINEERING - DHE™

Engenharia de Planejamento Humano

É uma forma de organizar o já sabido em PNL enquanto se vai mais além. Aceita o princípio de solucionar problemas, próprio da PNL, mas seu propósito primário é obter mudanças verdadeiramente evolutivas ou generativas. Simplifica os modelos da PNL fornecendo uma compreensão básica de como eles inter-operam. Em outras palavras, propicia uma abordagem holística das mudanças no estilo de vida, ao invés de mudanças remediais ou soluções específicas. Enquanto muito do treinamento em PNL separa as diferentes ferramentas, o treinamento em DHE™ envolve toda a caixa de ferramentas e ensina como cada um dos modelos opera independentemente e em conjunto. O estudante de DHE™ aprende a usar algo denominado Design Perceptual Grid ( Grade de Planejamento Perceptual ). Essa grade propicia uma forma de organizar mentalmente todos os métodos de PNL em forma total. Por exemplo, como estão organizados os sonhos, esperanças e planos dentro de uma experiência pessoal? Estão de tal forma arranjados que possam tornar-se reais, ou estão somente no âmbito de esperanças e sonhos? O que precisa ser feito, no trabalho de mudança ou no treinamento organizacional, é alinhar as esperanças e sonhos da pessoa com suas linhas de tempo. E fazê-lo de tal modo que seja prático e útil. A pessoa não precisará "trabalhar a linha do tempo" cada vez que planejar o futuro. Precisa uma forma de intermesclar suas esperanças e sonhos, com a linha do tempo, de modo que o processo fique automático. Assim, quando um sonho se concretiza... o processo automático é ativado para manter a pessoa movendo-se numa direção pré-definida. A DHE™ ensina formas revolucionárias de planejar e fabricar esses processos automáticos. O principal propósito do treinamento em DHE™ é estabelecer direções, em vez de estabelecer objetivos. A direção possibilita que o indivíduo delineie objetivos enquanto movimenta-se para obter bem-estar geral. Ao organizar direção, e não objetivos, toda a orientação pessoal muda de forma ecológica, orientando o foco para o positivo (não no negativo). Cada pessoa se torna o planejador e arquiteto de si mesmo. Não é mais necessário garimpar recursos e re-estruturar episódios traumáticos do passado. Em vez disso, a concentração está em planejar (designing) e instalar tudo que a pessoa necessita para obter o que quer. O processo de instalação cria novas redes neurais cerebrais que organizam e controlam os comportamentos automáticos.

Planejamento preciso e cuidadoso de Recursos, Crenças, Valores, Meta-programas, e Estratégias é o fator crítico ao criar direção e movimento dentro do indivíduo. Usa-se o processo de arquivo natural do cérebro para instalar a informação, do mesmo modo que o cérebro aprende um novo número telefônico. O número velho não é apagado. Mas, ao aprender a nova seqüência, deixa de usar o velho número; o mecanismo automático re-orienta para o novo.

Ao contrário do treino em PNL, em DHE™, começa-se pelo sistema kinestésico, construindo-se novos e poderosos estados e sensações. Demasiado treinamento de PNL no passado baseava-se no sistema visual. Em DHE™ instala-se dentro da mente dispositivos, semelhantes a máquinas, que criam novos estados (alguns jamais experimentados antes) convertendo-os depois em visuais. O sistema representacional pior compreendido é o auditivo. A DHE™ fornece uma forma de dirigir a própria evolução, ensinando a incrementar massivamente o sistema auditivo. No passado mudava-se uma voz queixosa baixando o volume ou transformando-a na de Mickey (ou Donald). Na DHE™ cria-se e instala-se som holográfico, tridimensional (surrounding) necessário para mudanças motivacionais e resistentes. Na maioria das pessoas o problema não é que tenham voz pequena ou má; é que não têm suficientes vozes e sons interiores que os façam mover-se. É por isso que as salas de treinamento parecem mais estúdios de gravação do que ambientes de seminário. O treino auditivo requer o uso de sistemas sonoros, "headphones" de alta qualidade, reprodutores de audio DAT (Digital Audio Tecnology), microfones e sistemas para treino de voz, e uma variedade de "engenhocas" de alta tecnologia. Usando os equipamentos explora-se como sons universais, realmente, movem as sub-modalidades, bem como utilizam suas locações, ângulos de locação e movimentos. Isso permite ao "engenheiro" de DHE™, como um arquiteto, planejar e instalar enormes sistemas de propulsão, que encaminham as pessoas na direção que pretendem. Em adição aos sistemas kinestésico e auditivo o programa aumenta a percepção visual, tanto interna quanto externa. O treino inclui vários processos, como criar verdadeiras alucinações do mundo exterior, explorando os fenômenos de transe para desenvolver o sistema visual, bem como usando a calibragem para verificar como submodalidades, crenças e linhas-de-tempo são representadas tridimensionalmente ao redor do indivíduo.

DHE™ ensina como usar o cérebro tal como fazia Nicola Tesla. Tesla foi um engenheiro elétrico brilhante, que inventou o sistema de força de Niágara, tornando o sistema de Edison obsoleto. Vendeu 40 patentes à Westinghouse, quebrando o monopólio da General Eletric, descobriu os métodos de rádio que enriqueceram Marconi, inventou um torpedo rádio-guiado antes de Henry Ford fazer seu primeiro automóvel, além de várias outras patentes e inventos que, ainda hoje, são pouco compreendidos pela comunidade científica. Tesla tinha a habilidade de alucinar a máquina que ele queria construir. Punha a máquina a funcionar por algum tempo. Fazia então várias medidas, quais peças estavam bem e quais estavam desgastadas. Substituía-as e fabricava a máquina, sem hologramas. Dessa mesma maneira, DHE™ ensina a criar hologramas mentais. Hologramas não devem ser confundidos com estratégias. Elas não são ensinadas ou modeladas em DHE™ porque a maioria possui falhas. Contrariamente o estudante de DHE™ aprende a planejar e instalar todos os elementos necessários para impulsionar as pessoas para o futuro. Elas assumem a responsabilidade de suas próprias evoluções e começam a desenvolver sua organização mental duma forma incrivelmente nova. Os estudantes até começam a explorar o nível celular e hormonal, descobrindo como sensações, sons e imagens liberam substâncias químicas específicas necessárias à saúde e à longevidade. Uma introdução a isso se origina na possibilidade de ensinar os estudantes a reativar estados passados induzidos por drogas ( qualquer coisa, desde álcool a analgésicos). O que ocorre é uma maneira de, conscientemente, criar o efeito placebo. Dessa maneira DHE™ vai além da pura solução e da melhora da comunicação. É um meio de assumir a responsabilidade pela evolução pessoal e da própria mente. É a respeito da precisão absoluta e de ajustar a mente para tornar a vida na experiência mais extasiante que ela pode ser. É tomar uma pessoa cuja expectativa seja obscura e não imobilizá-la ( uma pressuposição básica de PNL que parece estar esquecida), mas planejar com e para ela expectativa de vida que a impulsione para a oportunidade e alegria. Criatividade, sabedoria, compreensão e uma atitude tenaz convertem a vida no que deveria ser. DHE™ é sobre envolver os mecanismos do sistema neural, magníficá-los, ampliá-los de uma forma que nunca se sonhou possível. Oferece o primeiro modelo holográfico prático do universo pessoal, muito como a PNL forneceu o primeiro modelo prático de mudança. Usando DHE™ estar-se-á, realmente, usando o cérebro para mudar. Estejam alertas, entretanto, não é para lamurientos, fabricantes de regras, "fuçadores" de novas técnicas ou traficantes de informação. É para aqueles que almejam verdadeiro treinamento cerebral para explorar os incontáveis milhões de possibilidades que existem.

N L P

D H E

Elicia recursos do passado

Planeja e constrói novos recursos

Começa com sistema visual

Começa com sistema kinestésico

Concentra-se no sistema visual

Massivamente amplia o sistema auditivo

Separa as "ferramentas"

Usa as "ferramentas" simultaneamente

Usa diferentes técnicas

Planeja o que necessita/falta

Converte na voz do Mickey

Cria em coros de vozes

Desenvolve objetivos

Planeja e instala Direção

Converte imagens (maior, mais brilho)

Muda submodalidades usando som

Faz técnicas de mudança de crença

Organiza todos os elementos para mudança espontânea de crenças

Elicia e instala estratégias

Planeja e instala novos hologramas

Elicia estratégias de motivação

Planeja grandes sistemas de propulsão

Faz cura de fobia

Faz novas e mais rápidas curas de fobias

Usa análise de contrastes

Sistema de calibragem simultânea

Elicia as submodalidades uma a uma

Elicia simultaneamente todos os modelo

Solicita às pessoas que mudem as submodalidades

Move fisicamente as submodalidades

Realiza técnicas/trabalhos de mudança

Usa "ícones" para planejar novas experiências

Trabalha para mudar o futuro

Instala padrões generativos & "máquinas" automáticas

Realiza técnicas/trabalhos de mudança

Organiza todos os elementos que focam a pessoa no positivo


e muito, muito, MAIS


Traduzido e adaptado por A. C. Ayub

Carolyn Sikes - Copyright - 1994, 1995, 1996 IDEA Seminars. All rights reserved in all Media.

DHE™(TM) é usado por IDEA Seminars com a permissão escrita de Richard Bandler. IDEA Seminars é o primeiro instituto autorizado por Richard Bandler a treinar e certificar em DHE™.
http://www.idea-seminars.com

e-mail:
cksikes@execpc.com

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

"RAPPORT INSTANTÂNEO"em Reuniões ou Comitês usando PNL.

por Jane Herron

Você foi convidado para uma reunião com 8 pessoas que devem tomar decisões. Você está competindo com 3 outras firmas, e tem 45 minutos para fazer sua apresentação e vender sua idéia. Você quer conseguir "Rapport Instantâneo", mas como usar suas habilidades de PNL com 8 pessoas que você nunca encontrou antes?

Aqui estão 3 "pontos-chave" para criar o Rapport Instantâneo em reuniões.

1- Quando você entrar na reunião entregue seu material em mãos (você mesmo). Entregue pessoalmente seu material para cada membro do comitê, apresentando seu nome e o de sua companhia em tom de voz moderado e certifique-se que seu cartão está anexado na parte de cima do seu material.

O que fez com isso? Ao apertar suas mãos você está "forçando-os" a conhecê-lo cinestesicamente. Ao anexar seu cartão à parte superior de seu material, o cliente "vê"(visualiza) você ao vivo e a cores (em carne e osso) e então "visualmente"se lembra de seu nome em preto e branco através de seu cartão. Você está usando os olhos deles de duas maneiras.

Com esta introdução você estabeleceu uma ligação com todas as pessoas orientadas auditivamente (l0%), visualmente (50%) e cinestesicamente (40%).

Você imprimiu uma identidade nos três níveis da mente inconsciente onde 80% de todas as escolhas de comportamento são feitos.

2- Preencha as expectativas profissonais que eles têm a seu respeito. Lidere a sala e a reunião ao posicionar-se no lado oposto da mesa onde está a pessoa que comanda a tomada de decisão. O grupo espera comprar daquele que for o melhor e mais competente.

Para criar esta imagem, use seu conhecimento de PNL conquistando-os usando primeiramente a parte visual de seus cérebros (o l/3 superior), a porção auditiva (o l/3 do meio) e a porção emocional ou cinestésica (o l/3 inferior).

Para fazer isto, primeiro tome uma postura visual (posição de sentido, ombros para trás, cabeça para cima), em posição visual (como apresentador do TV, e além disso fique pelo menos a 2,50m de distância da pessoa que toma a decisão) usando tonalidade visual (mais rápido, + alto, ritmo + entusiasmado) e por fim faça o grupo olhar para você quando você apresenta sua companhia e seu plano (material) através do uso de flipchart, slide, ou demonstração.

Certifique-se que você não está fazendo com que eles olhem para baixo, para o material, e então para cima, para você, para cima e para baixo,etc. Os primeiros l0 minutos de sua apresentação devem ser "para cima sempre" de forma que você esteja acessando o terço superior das suas mentes. Esta é a 3a. parte visual e corresponde a 55% de sua mensagem.

A seguir afaste-se da postura, posição e tonalidade, de visuais. Mude para postura, posição e tonalidade auditivas para acessar o terço médio do cérebro. Embora apenas l0% das pessoas na sala sejam auditivas, 38% da sua mensagem total vem através do som de sua voz.

Para fazer isso afaste-se da cabeceira da mesa e comece a caminhar a volta da mesa e fale em tom "conversacional". Faça perguntas e espere pelas respostas dos membros do comitê. Qualquer que seja a resposta deles repita as suas palavras (7% da mensagem total) na linguagem deles para "abraçar" emocionalmente o ponto de vista deles (bom ou mau).

Então você pode externar seu ponto de vista.

Repetir é a melhor maneira de marcar as decisões deles, através do uso de suas próprias palavras.

As pessoas compram pelas suas próprias razões não pelas suas! Ao usar de volta as palavras delas você está reconhecendo isso, e de alguma forma eles estão continuamente se conectando com você. Quando você repete as palavras delas use sempre um tom de voz baixo, neutro (como um apresentador de notícias na TV). Nunca use um tom agressivo ou defensivo. Quando apresentar seu ponto de vista sobre algum aspecto ou benefício acrescente alguma energia e entusiasmo ao seu tom de voz.

Lembre-se o tom de sua voz pode neutralizar hostilidade, resistência e objeções quando é baixo, e pode motivá-los para ação quando você adiciona melodia. Quase sempre você precisará neutralizar primeiro, e então motivar para uma nova ação. O tom é a conexão emocional para seus corações (o sexto sentido, fator decisório para comprar de você ou de algum outro).

3- Para completar a apresentação, sente-se. Lembre-se, se a pessoa que tomar a decisão é visual sente exatamente à sua frente, se a pessoa é auditiva, sente-se em ângulo em relação a ela. E, se a pessoa é cinestésica, fique do mesmo lado da mesa e sente-se ao seu lado. Quando você estiver falando, espelhe sua postura e esteja certo de manter-se em constante contato com sua proposta.

Você está agora ligando-se com o último terço do cérebro, a porção emocional ou cinestésica.

Se as pessoas com poder decisório são visuais aponte algo na proposta e peça-lhes que sublinhem, chequem ou marquem os pontos-chave que você deseja que eles se lembrem (use um ritmo vocal + rápido). Você está fazendo com que eles vejam algo e sentindo isso enquanto tomam notas (olhando para baixo).

Se são auditivos (não precisam ver, mas precisam ouvir) não aponte coisa alguma. Prossiga mantendo contato com sua proposta e simplesmente diga-lhes o que você quer que eles se lembrem.

Seja específico e use um "ritmo" ponderado de voz.

Se cinestésico, corra sua mão sobre cada página lentamente, acaricie, toque, segure a proposta com carinho, e olhe para baixo (para a proposta) use um ritmo de voz vagaroso. Você pode escolher fazer um pouco de cada um dos três procedimentos quando em dúvida sobre quem é o responsável pela decisão.

Agora que você usou suas habilidades de PNL, levante-se, aperte as mãos deles (despeça-se) e saiba que você usou as mais poderosas janelas de comunicação da mente inconsciente. Sua informação está profundamente enraizada nos computadores mentais deles.

PARA CLIENTES VISUAIS

MOSTRAR & FALAR

PARA CLIENTES AUDITIVOS

FAZER PERGUNTAS E

FALAR FALAR FALAR

PARA CLIENTES CINESTÉSICOS

FICAR EM CONTATO COM AS EMOÇÕES DELES

DEIXANDO-OS "SENTIR AS COISAS"

Jane Herron é trainer e apresenta e conduz Vision Quests For Women in Salt Lake City.

"Ao desejar obter algo, devemos, em primeiro lugar, mentalizar que esse algo já está providenciado e agradecer por essa benção.
Essa é a melhor maneira de sintonizar com a 'transmissão' das graças divinas. "

(Masaharu Taniguchi)

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Você cria a sua própria realidade


O processo de criação é um processo que consiste em três passos.

O primeiro passo é pedir o que você deseja. Você não precisa usar palavras para pedir. Porque na verdade o Universo não ouve palavras suas. O Universo responde completamente aos seus pensamentos e à intensidade dos bons sentimentos.

O segundo passo é responder. Essa não é a sua parte, fisicamente falando. Essa é a parte do Universo. Todas as forças do Universo estão respondendo aos pensamentos e aos bons sentimentos que você enviou. E então, o Universo passará a se rearranjar para fazer com que as coisas aconteçam para você.

O terceiro passo é o da recepção. Esse é o passo no qual você deve alinhar com o que você está pedindo. Quando você está alinhado com o que você quer, você se sente esplêndido. E isso é o que se conhece por entusiasmo, alegria, gratidão, paixão.

O Universo gosta de velocidade. Não adie. Não pense duas vezes. Não duvide. Quando a oportunidade estiver lá, quando o impulso estiver lá, aja! É esse o seu trabalho e é tudo o que você tem a fazer.


Suba no primeiro degrau com fé. Você não precisa ver a escadaria inteira, apenas dê o primeiro passo. Comece fazendo uma lista das coisas pelas quais você deve ser grato. Comece com isso pois isso muda a sua energia e mudará o seu modo de pensar. Quando você começa a fazer esse exercício, você começa a mover em uma direção diferente. Você passa a se sentir grato por todas as coisas com relação às quais você se sente bem.

Gratidão. É definitivamente um caminho para trazer mais para sua vida. Gratidão atrai as coisas! Atrai apoio. Tudo o que nós pensamos e agradecemos, nós atraímos.
Se foque nas coisas que você já tem e pelas quais é grato. É o sentimento que cria a atração. Não apenas a imagem e o pensamento.

Muitos acham que se tiverem pensamento positivo ou se visualizarem o que querem já será o suficiente. Mas se você já estiver fazendo isso e ainda não estiver sentindo, não criará o poder da atração.
É aqui que o segredo realmente entra em ação: sentimento.
Sinta a alegria, o contentamento. Então esse sentimento, essa visualização interna começará a se tornar uma porta aberta pela qual o poder do Universo se expressará.

O que é esse poder? Eu não tenho como dizer. Tudo o que sei é que ele existe. Se você entregar na mão do Universo, você ficará surpreso e deslumbrado com o que será entregue. É onde os milagres mágicos acontecem. O que é mais importante quanto a todo o segredo é sentir-se bem.

A única diferença entre pessoas que vivem e pessoas que vivem a mágica da vida é que as que vivem a mágica da vida se habituaram a essa vida. Elas se habituaram a esse processo. E a mágica acontece para elas onde quer que elas vão.
Imaginação é tudo. É a prévia das atrações futuras.

Fonte: Informe-se Aqui

sábado, 10 de janeiro de 2009

Hipnose

"A Hipnose cada vez mais vem se firmando como um importante instrumento no tratamento de diferentes diagnósticos. Muitas estão sendo as pesquisas que vem confirmando sua eficácia e eficiência no tratamento terapêutico. Diferentes foram os pensadores, que através do tempo buscaram respostas para as dificuldades humanas pela hipnose. Alguns enfatizando seus mistérios, outros mostrando sua simplicidade.

A hipnose causa furor entre as mentes avisadas e menos avisadas. À alguns causa espanto, a outros não passa de simples manifestações da mente. É certo que muitas coisas parecem inexplicáveis, talvez pelo fato de pouco conhecermos sobre a mente humana e seus efeitos sobre o corpo. Inexplicável talvez pelo fato de muitos serem pouco rigorosos, distorcerem esse conhecimento, ou mesmo por desconhecerem ou criarem conceitos adversos sobre esta ferramenta chamada Hipnose. Cada pensador acaba criando um conceito e a partir diste segue uma linha de raciocínio, tendo esta como verdade.

A hipnose é um conjunto de fenômenos específicos e naturais da mente, que produzem diferentes impactos, tanto físicos como psíquicos. Esses fenômenos poderão ser induzidos ou auto-induzidos através de estímulos provenientes dos cinco sentidos, sejam eles conscientes ou não. Dentre os fenômenos específicos da mente produzidos na hipnose, podemos citar a Regressão de Idade. Esse fenômeno acontece na medida em que o paciente regride para uma idade do passado tendo essa como presente, ou seja, se voltar aos seus 5 anos de idade, ele achará que realmente tem 5 anos. Se nessa época viveu algo traumatizante, o objetivo do terapeuta é fazer o manejo desse fato, buscando uma ressignificação, proporcionando ao paciente novas experiências, ou seja, novas aprendizagens com objetivos de buscar a solução, buscar a mudança.

Outro fenômeno é a Hipermnésia, neste o paciente volta para o passado, porém sabe que é apenas uma lembrança, sabe que o fato aconteceu no passado e tem consciência. Apenas para citar outros fenômenos, temos a amnésia estruturada, a catalepsia, a anestesia, a progressão de idade, a pseudo-orienteção no futuro, as alucinações positivas e negativas, e o signo-sinal, dentre outros.

Esses fenômenos produzem diferentes impactos tanto físicos como mentais. Físicos como no caso da catalepsia que é um enrijecimento de um membro do corpo, ou a anestesia de um local do corpo. Impactos mentais como a amnésia ou hipermnésia. Esses poderão ser induzidos pelo hipnoterapeuta ou auto-induzidos, no caso da auto-hipnose ou mesmo no treinamento autógeno, que é um auto-relaxamento. A indução ocorrerá através de estímulos provenientes dos cinco sentidos, pois qualquer estímulo pode induzir um dos fenômenos hipnóticos e estes podem se manifestar por qualquer um dos sentidos.

Em hipnose, o terapeuta pode falar sobre o cheiro da pomada anestésica que esta sendo passada no braço do paciente, e este sentir o cheiro(alucinação olfativa positiva), a questão é que não há nenhuma pomada sendo passada, é apenas a mão do terapeuta deslizando no braço do paciente. Por outro lado, se no momento em que o paciente estiver em transe, pela janela da sala entrar o cheiro de um bolo, e este for percebido pelo paciente, e este fizer parte de sua história, poderá, por exemplo, leva-lo a uma regressão de idade ou hipermnésia, de quando tinha 8 anos e sua mãe lhe fazia um bolo com este mesmo cheiro.

Para finalizar a definição, disse que esses estímulos podem ser conscientes ou não, isso porque nem sempre o estímulo é percebido, tanto pelo hipnoterapeuta como pelo paciente. As vezes no cotidiano temos uma hipermnésia sobre uma viagem que fizemos há alguns anos atrás, porém não identificamos o que desencadeou essa lembrança. Muitas vezes o terapeuta buscará provocar um fenômeno e fará uma comunicação específica para que este ocorra, porém essa comunicação poderá estar levando a um outro fenômeno que era inesperado. Isso porque existem diferentes formas de comunicação, como a direta, indireta, implícita percebida e a implícita não percebida.

A forma como cada um responde aos estímulos apresentados é diferente, único e individual. Assim como aqui a hipnose é trabalhada, de forma única e individual, dependendo de cada paciente. Cada problema, doença ou dificuldade aparecerá por motivos diferentes em cada paciente, e por isso a necessidade de um tratamento individual, sem regras e sem padronizar o ser humano, descartando a idéia de enquadrá-lo em técnicas prontas, dando a impressão que todos tem os mesmos problemas pelos mesmos motivos."

Texto do site Hipnose Brasil.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Agenda

Cursos, Palestras, Treinamentos de PNL, Hipnose e afins.
Programe-se!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Metáfora do dia

Jabuticabas

Um senhor de idade avançada estava cuidando da planta com todo o carinho, quando um jovem aproximou-se dele e perguntou:

- Que planta é esta que o senhor está cuidando?

- É uma jabuticabeira - respondeu o senhor.

- E ela demora quanto tempo para dar frutos?

- Pelo menos uns quinze anos - informou o senhor.

- E o senhor espera viver tanto tempo assim? Indagou irônico o rapaz.

- Não, não creio que viva mais tanto tempo, pois já estou no fim da minha jornada - disse o ancião.

- Então, que vantagem você leva com isso, meu velho?

- Nenhuma, exceto a vantagem de saber que ninguém colheria jabuticabas, se todos pensassem como você...

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Ginástica para o seu cérebro

(Revista Época)
Jornalista: Graham Lawton e Peter Moon, com luciana silveira
Você está muito concentrado. Não tira o olho de um pequeno quadrado branco bem no meio da tela do computador. A qualquer momento, uma letra vai piscar dentro da caixinha. No mesmo instante, um passarinho vai aparecer em algum canto da tela. Sua tarefa é clicar na ave com o mouse para em seguida digitar a letra no quadrado. Você está jogando um game chamado Birdwatching (Observando Pássaros) e, se seu chefe o flagrar fazendo isso no meio do expediente, você terá uma boa explicação para fornecer: está exercitando sua mente. Quanto mais praticar, melhor e mais rápido seu cérebro ficará – pelo menos é o que lhe garantiram.

O Birdwatching é o orgulho da Lumos Labs, uma produtora de software de São Francisco, na Califórnia. Ela é apenas uma das dúzias de empresas que começaram a pipocar nos últimos meses nos Estados Unidos, sequiosas de uma fatia do nascente mercado de softwares para o que eles chamam de “treinamento cerebral”. A teoria é simples: seu cérebro funciona como um músculo. Quanto mais usá-lo, mais forte ele ficará.

Para quem acredita nessa afirmação, existem nos EUA e na Europa centenas de games para acelerar o cérebro. No Brasil, os produtos mais conhecidos e os únicos distribuídos são os games Brain Age 1 e 2 e o Big Brain Academy, disponíveis para os consoles DS e Wii, da Nintendo. Eles foram desenvolvidos pelo neurocientista japonês Ryuta Kawashima, do Instituto do Desenvolvimento, Envelhecimento e Câncer da Universidade Tohoku, em Sendai, ao norte de Tóquio.

Todos os fabricantes de games de exercícios mentais defendem a eficácia de seus produtos. Os argumentos são basicamente dois. Eles oferecem “melhoria do funcionamento cerebral” – como atenção, memória e velocidade de processamento – ou “retardamento do declínio inevitável decorrente do envelhecimento”. As empresas dizem que seus programas são baseados nas mais recentes evidências científicas.

Diante dessa afirmação, vale a pena investir no treinamento cerebral? Você corre o risco de ser passado para trás por alguém que se tornou mais esperto porque aderiu à nova mania? Infelizmente para os candidatos a gênio, não existem respostas simples. Por um lado, sobram estudos sugerindo que algumas funções cognitivas podem ser exercitadas. Em compensação, poucos jogos oferecem evidências de que são capazes de melhorar o desempenho cerebral. “Só existe um jeito de saber se um produto funciona”, afirma o sueco Torkel Klingberg, professor de Neurociência Cognitiva do Instituto Karolinska, em Estocolmo. “É testando de forma controlada e científica, e divulgando os resultados numa publicação acadêmica. Não é suficiente dizer que tal produto é inspirado em pesquisas. É preciso testá-lo. Infelizmente, a imensa maioria dos produtos de treinamento nunca passou por isso, e portanto não são confiáveis.” Em 2001, Torkel fundou a Cogmed, que vende um programa para exercitar a memória e que – afirma a empresa – melhorou de forma significativa as capacidades de concentração e de solução de problemas de 80% dos usuários.

Os programas comerciais de treinamento cerebral surgiram há uma década, mas só começaram a chamar a atenção nos últimos anos. Entre 2005 e 2007, o mercado americano cresceu de US$ 2 milhões para US$ 80 milhões. O que proporcionou esse crescimento exponencial foi o lançamento do Brain Age em 2005. O sucesso foi tamanho que quase transformou Kawashima num milionário. Mas, em janeiro, o japonês criador do game se recusou a receber royalties no valor de 2,4 bilhões de ienes (US$ 22 milhões) pelo sucesso do produto, que já vendeu 17 milhões de unidades desde o lançamento no Japão. “Nem um único iene foi para o meu bolso. Meu hobby é trabalhar”, afirmou. Atualmente, Kawashima lidera uma equipe que desenvolve para a Toyota um carro para os motoristas na terceira idade. Através de sensores, o veículo vai manter os motoristas sempre alertas, prevenindo acidentes – algo importante num país que é o recordista mundial de expectativa de vida, com uma média de 82 anos.

O Brain Age é importado pelo Brasil desde 2006. Todo em inglês, ele roda no console portátil Nintendo DS. Com um investimento de R$ 99 (fora o preço do console, que não sai por menos de R$ 540) e alguns minutos diários de concentração, o produto promete ajudar qualquer pessoa a “extrair o máximo de seu córtex pré-frontal”, região do cérebro considerada como a sede da personalidade e da vida intelectual. O Brain Age é uma coleção de quebra-cabeças e videogames que usa habilidades cognitivas como a memória, a atenção e a velocidade de processamento. Além de poder jogar o popular sudoku, o usuário precisa, entre outras tarefas, ler em voz alta clássicos da literatura ou contar até 120, só que tudo isso o mais rápido possível. Também há jogos para memorizar palavras e cores que pipocam no monitor. Outros exigem que você desenhe linhas que conectam letras e números em ordem alfabética e numérica. “Usamos o jogo na seleção de pessoal para checar as habilidades dos candidatos”, afirma Rafael Gómez, da Latamel, a empresa responsável pela importação dos games e consoles da Nintendo no Brasil.
Em dois anos, o mercado de jogos cerebrais cresceu de US$ 2 milhões para US$ 80 milhões nos EUA

Outro sucesso da Nintendo é o Big Brain Academy, mais voltado para o mercado de entretenimento. O game apresenta uma bateria de testes divertidos e, no final, dependendo de sua pontuação, calcula o “peso” de seu cérebro, em gramas. Um produto concorrente é o Brain Challenge, da UbiSoft. “Através de testes, o jogo vai calculando a porcentagem do cérebro que você usa. O objetivo é chegar a 100% e usar toda a capacidade craniana”, diz Gómez.

Como acontece com qualquer videogame, quanto mais se joga, melhor o desempenho. A explicação para isso é a idéia de que o cérebro pode ser exercitado, como um músculo. Diversos estudos científicos sustentam essa hipótese, chamada de “use-o ou perca-o”. Nos últimos 15 anos, os neurocientistas reuniram evidências de que funções cognitivas podem ser melhoradas com o treinamento, não apenas entre os idosos, mas também entre jovens e adultos. Estudos mostram que desafiar uma parte específica do cérebro encoraja essa região a crescer e se desenvolver.

“A descoberta mais importante na moderna neurociência é que toda vez que estimulamos nosso cérebro ele responde de forma positiva”, afirma Gene Cohen, diretor do Centro de Gerontologia e Saúde da George Washington University, em Maryland, e autor de O Cérebro no Envelhecimento Humano (Editora Andrei). “Novas conexões entre os neurônios se formam, melhorando a comunicação entre as células.” Essa descoberta jogou por terra a antiga idéia de que os neurônios são as únicas células do corpo humano que não são repostas. “Hoje, sabemos que o cérebro continua criando novas células ao longo de toda a vida, e que o estímulo mental influencia esse processo”, diz Cohen. “Nunca é tarde para desafiar nosso cérebro e se beneficiar com a melhora de seu funcionamento. Independentemente da idade, qualquer um pode sacudir a poeira e ser mais criativo.”

“Qualquer forma de atividade de aprendizado é boa, pois ela desafia o cérebro, e o cérebro gosta de ser desafiado”, diz John Ratey, professor de Clínica Psiquiátrica da Universidade Harvard e autor de Síndromes Silenciosas e Cérebro: um Guia para o Usuário (ambos publicados pela Editora Objetiva). “Existem de 12 a 15 anos de bons trabalhos na área laboratorial que auxiliam a colocar o cérebro na direção correta”, afirma Mike Merzenich, neurocientista da Universidade da Califórnia, em São Francisco. Ele também dirige a Posit Science, que desenvolve programas de boa forma cerebral. “Quase tudo pode ser melhorado. O cérebro é maciçamente moldável – se for trabalhado da maneira correta.”

O princípio de exercitar o cérebro tem respaldo científico, mas a maioria das empresas de software de treinamento cerebral não especifica de que forma seus produtos atuam fisicamente no cérebro. O Lumosity, da Lumos Labs, se baseia em dados pouco confiáveis. A Lumos afirma que seu programa acelera a velocidade de processamento e o controle cognitivo, mas ainda não existem evidências disso. Segundo Mike Scanlon, o cientista responsável pela companhia, seu programa de treinamento foi adaptado de experiências publicadas em artigos acadêmicos nas áreas de psicologia e neurociência cognitiva. Os testes da própria empresa mostram que 30 sessões de treinamento produziram melhora significativa numa bateria de exames que envolvem atenção visual e memorização. Só que as avaliações foram feitas com apenas 14 pessoas. E os resultados não foram publicados em nenhuma revista acadêmica.

É improvável que a situação mude. Não há incentivo para que as companhias realizem testes apropriados. Como Merzenich afirma, uma avaliação correta pode custar até US$ 2 milhões, e poucas empresas estão dispostas ou têm a capacidade de desembolsar esse dinheiro. “Eu quero continuar pesquisando”, diz Scanlon, da Lumos Labs. “Mas não vamos fazer estudos com mais gente.” Além disso, o mercado de treinamento cerebral não é regulado por nenhuma agência como a FDA (responsável pela qualidade dos alimentos e medicamentos nos Estados Unidos) ou a Anvisa (que regulamenta produtos de saúde no Brasil). Essas agências exigem a comprovação científica da eficácia de um produto antes de permitir sua venda. Mas não têm autoridade sobre os games. Da mesma forma, a ausência de avaliações clínicas parece não ser uma barreira para o sucesso comercial desses programas. Pelo menos é o que se conclui ao observar o crescimento desse mercado nos EUA.

“É diversão inteligente”

Uma das telas do console portátil Nintendo DS exibe 20 cálculos matemáticos. O jogador escreve os resultados com uma caneta especial. O objetivo é acertar no menor tempo possível. O desempenho do jogador é comparado a um meio de transporte – um trem, uma bicicleta, um avião, dependendo do tempo gasto. O analista de sistemas Marcus Soares, de 22 anos, diz completar as 20 operações em nove segundos – o suficiente para ser reconhecido como um foguete. Diz que seus amigos nem tentam competir com ele. “Nunca vi ninguém terminar nesse tempo.”

Com a correria do dia-a-dia, o game é acionado no ônibus, a caminho do serviço. “É uma diversão inteligente.” Apesar de não ter certeza sobre os efeitos do game em seu raciocínio, aponta o lado intelectual da brincadeira. “Talvez ajude, porque tem atividades de foco, concentração, memória. Nesses jogos, é preciso prever situações e tomar decisões.”

NO TRÂNSITO
Marcus Soares joga seu game portátil no ponto de ônibus. Ele diz que exercita a memória e a concentração



“Me ajuda na faculdade”

A estudante de Filosofia Cláudia Castilho conheceu o Wii, o console da Nintendo, em uma festa promovida por um amigo. Ela deixou a “Wii Party” com uma recomendação: Big Brain Academy. O game oferece atividades de raciocínio, divididas em cinco categorias: lógica, análise, matemática, memória e percepção visual. Depois que o jogador completa as tarefas, o Wii dá dicas para melhorar sua pontuação e avalia seu desempenho, dizendo qual o “peso” de seu cérebro.

Sua estréia no Big Brain Academy não foi das mais impressionantes: aos 37 anos, ela foi superada por um sobrinho de apenas 6. “Não fiquei contente com os gramas de meu cérebro”, diz. Mas, depois de três meses de treinamento, seu “cérebro virtual” já tem mais de 1 quilo, na medição do game. Cláudia diz que os efeitos podem ser sentidos na hora de estudar. “Me ajuda a recordar o que eu leio para a faculdade. Gosto de jogar antes de ler, porque me sinto mais preparada e também porque me ajuda a relaxar”, afirma.

“Eu previ que isso iria acontecer em meu livro The Mature Mind: the Positive Power of the Aging Brain (A Mente Madura: o Poder Positivo do Envelhecimento Cerebral, de 2005)”, afirma o gerontologista Gene Cohen. A razão é que o século XX foi o da saúde física, acompanhado de um enorme aumento na expectativa de vida. “Previ que no século XXI as pessoas iriam se preocupar cada vez mais com a saúde da mente para acompanhar o resto do corpo. Isso contribuiu para o boom de treinamento cerebral.”

Apesar da falta de rigorosos testes clínicos, o programa Lumosity mostrou ser responsável por melhoras gerais no desempenho de seus usuários: eles não apenas aumentaram sua pontuação durante o programa de treinamento, como também demonstraram melhora em testes independentes de capacidade de memória e de atenção visual. Para Merzenich, esse é um dos requisitos mínimos para que um programa de treinamento tenha credibilidade. Mas poucas empresas mostram tal preocupação. O exemplo mais gritante é o da Nintendo, embora ela seja cautelosa ao não afirmar que o programa Brain Age possui validade científica. Segundo a empresa, trata-se de um software de entretenimento meramente “inspirado” no trabalho de Ryuta Kawashima.

A ausência de evidências irrefutáveis que comprovem a eficácia dos joguinhos não é vista necessariamente como um problema. Susan Greenfield, da Universidade de Oxford, apóia publicamente o MindFit, um programa de treinamento do cérebro para a terceira idade, baseada em pesquisas que ainda estão para ser publicadas em uma revista acadêmica. Ela afirma ter visto evidências suficientes para se convencer de que o treinamento cerebral vale o esforço. “Acredito que funciona”, diz. “Que mal pode fazer? O programa não envolve nenhum risco e tem boa chance de promover alguma melhora.”

Afinal, há alguma evidência independente de que o treinamento cerebral dá resultado? Felizmente, há sim. Embora não existam muitas avaliações clínicas em larga escala, todas apontam na mesma direção. Em 2006, uma equipe liderada por Karlene Ball, da Universidade de Alabama, publicou os resultados de um imenso estudo patrocinado pelo governo americano sobre a hipótese do “use-o ou perca-o”. Entre 1998 e 2004, 1.884 voluntários saudáveis com idade média de 73 anos foram submetidos a um programa intensivo de seis semanas desenvolvido para o treinamento da memória, solução de problemas e velocidade de processamento. Quando os voluntários voltaram a ser testados, a equipe de Ball descobriu que o programa não apenas funcionou, como as melhoras foram generalizadas. Aqueles que receberam treinamento em memorização se saíram melhor em outras tarefas que envolviam memória, e assim por diante. Cinco anos depois, quando os participantes foram novamente testados, os efeitos ainda eram detectáveis.

Outros testes obtiveram resultados ainda melhores. Merzenich e seus colegas da Posit Science publicaram os resultados de um teste extenso em 2006. Eles avaliaram o Brain Fitness Program (Programa de Aptidão Mental) da Posit em 182 idosos. Aqueles que foram submetidos ao teste verdadeiro – os outros receberam um treinamento falso ou não tiveram contato com nenhum programa – obtiveram pontuações consideravelmente mais altas em testes de memória. E a melhora ainda era palpável três meses depois.

Entretanto, ninguém precisa recorrer a joguinhos eletrônicos para manter o cérebro ativo. Um estudo publicado na revista científica americana The New England Journal of Medicine mostra que pessoas na terceira idade que jogam palavras cruzadas, jogos de tabuleiro, como xadrez e damas, ou cartas pelo menos quatro vezes por semana têm 47% menos risco de desenvolver demência senil que aqueles que se entretêm com esses jogos apenas uma vez por semana.
O princípio de exercitar o cérebro tem respaldo científico, mas poucos jogos provaram ser eficazes

Vale frisar que nenhum estudo mostrou que o treinamento mental piora as habilidades cognitivas. No mínimo, é uma forma divertida de passar o tempo durante uma viagem de trem ou um dia chuvoso. Apenas não espere desenvolver uma memória fotográfica ou reações ultravelozes da noite para o dia. “A analogia que uso é parar de fumar e começar a praticar esportes”, diz Susan. “Isso pode reduzir o risco de câncer, mas não é uma garantia.”

Sob esse aspecto, o treinamento cerebral parece mais um creme antienvelhecimento: se as pessoas querem gastar seu dinheiro com uma coisa que não causa nenhum mal e pode lhes trazer algum benefício, por que impedi-las? Para Torkel Klingberg, os consumidores deveriam assumir uma postura mais cautelosa. “Fico surpreso que as pessoas não liguem para o aspecto científico desses programas e não perguntem onde estão as evidências de que isso funciona.” Quais conselhos ele daria para manter a mente afiada? “Recomendaria a prática de exercícios mentais. Mas, antes de gastar dinheiro em qualquer produto, certifique-se de que existe evidência científica por trás dele.” Klingberg também indica exercícios físicos.

Mexer o corpo é a receita mais garantida para manter a inteligência. “Caminhar a passo rápido 30 minutos por dia pode deter o declínio cognitivo entre oito e dez anos”, afirma John Ratey, de Harvard. A partir da meia-idade, pessoas que se exercitam com regularidade têm, em comparação com os sedentários, um terço de probabilidade de desenvolver o mal de Alzheimer depois dos 70 anos. Mesmo quem começa uma rotina de exercícios aos 60 anos reduz o risco de desenvolver a doença pela metade. “Nos anos 90, descobriu-se que três fatores detêm o início do declínio cognitivo: uma dieta de baixas calorias, exercícios aeróbicos e aprendizado. Considerando o que esses produtos de treinamento prometem, é melhor jogar capoeira, que combina aprendizado com o melhor dos exercícios aeróbicos”, diz Ratey.

Os exercícios físicos funcionam por vários motivos. Em geral, a capacidade da memória e a fluidez da inteligência começam a declinar a partir dos 25 anos por causa da diminuição do fluxo sanguíneo para o cérebro. Também há o efeito de doenças cardiovasculares, que a partir de certa idade enfraquecem o coração ou entopem as artérias. “Qualquer coisa que você faça para manter seu coração em boa forma vai ajudar seu cérebro”, diz Sandra Aamodt, editora-chefe da revista Nature Neuroscience. Além disso, o esporte aumenta a liberação de proteínas do fator de crescimento, que provocam o nascimento de novos neurônios. “Essa é provavelmente a razão pela qual a prática de exercícios ajuda a prevenir o encolhimento do cérebro, que ocorre com a idade”, afirma Sandra, autora, ao lado de Samuel Wang, neurocientista da Universidade Princeton, do livro Bem-Vindo ao Seu Cérebro (a ser publicado em agosto pela editora Pensamento).

Qual é a hora certa para levantar do sofá e começar a malhar? Gene Cohen faz uma comparação com o mercado financeiro. “É melhor começar cedo. Mas nunca é tarde. Recentemente, entrevistei uma senhora de 94 anos que me disse que iria faltar a nossa consulta seguinte porque estava escrevendo seu projeto de doutorado”, diz. Seu conselho é: encontre atividades nas quais você se sinta suando mentalmente. “Assim como nos exercícios físicos, se você está suando, é porque provavelmente algum bem vai obter daquele esforço.”

Biblioteca básica

"Poder sem Limites" foi o primeiro livro de Anthony Robbins lançado no Brasil. Editora Best Seller, São Paulo. A primeira edição é da década de 80. De lá para cá vendeu milhares de exemplares, milhões no mundo. Robbins é, realmente, uma pessoa de muito sucesso. O exemplo de indivíduo que venceu por si próprio, graças ao contato com um produto que, então ainda em elaboração, descobriu que poderia ser popularizado: a Programação Neurolingüística, criação de Richard Bandler e John Grinder.

"A vida pagará o preço que pedires": esta máxima mostra a vida que Robbins programou, o sucesso, e alcançou. Uma pessoa rica, riquíssima, milionária, e bastante jovem. Uma das personalidades a ser modelada no século atual. Robbins é um líder: desenvolve, ressignifica pessoas e grupos, em todo o mundo, com técnicas de PNL. Aplica com entusiasmo e competência o caminho da excelência que outros descobriram. E aqui está sua grande inovação – aplicar, testar, e multiplicar, com palavras acessíveis.

Em "Poder sem Limites", 386 páginas, expõe técnicas de PNL direcionando o leitor para mudanças pessoais e profissionais. O leitor irá, também, conhecer a vida do próprio autor – da obesidade à elegância. Do sujeito sem dinheiro ao grande empresário. Do cidadão infeliz, sem perspectiva, a um líder do comportamento reconhecido e decantado mundialmente.

Nessa obra , além de dezenas de técnicas, Robbins, procura conscientizar o leitor com relação à nutrição, exercícios físicos e respiratórios para que aloquemos, realmente, mais saúde e energia. É um livro marcante, que há que ser lido e praticado para se alcançar mudanças ecológicas na maneira de ver, ouvir, e sentir o mundo, e a si mesmo

Como Usar as Palavras

Certa vez, uma jovem foi ter com o bom homem, São Filipe Neri, para confessar seus pecados. Ele já conhecia muito bem uma de suas falhas: não que ela fosse má, mas costumava falar dos vizinhos, deduzindo histórias sobre eles. Essas histórias passavam de boca em boca e acabavam fazendo mal – sem nenhum proveito para ninguém.

São Filipe lhe disse:

– Minha filha, você age mal falando dos outros; tenho que lhe passar uma penitência. Você deverá comprar uma galinha no mercado e depois caminhar para fora da cidade. Enquanto for andando, deverá arrancar as penas e ir espalhando-as. Não pare até ter depenado completamente a ave. Quando tiver feito isso, volte e me conte.

Ela pensou com seus botões que era mesmo uma penitência muito singular! Mas não objetou. Comprou a galinha, saiu caminhando e arrancando as penas, como ele lhe dissera. Depois, voltou e reportou a São Filipe.

– Minha filha – disse o Santo –, você completou a primeira parte da penitência. Agora vem o resto.

– Sim, o que é, padre?

– Você deverá voltar pelo mesmo caminho e catar todas as penas.

– Mas, padre, é impossível! A esta hora, o vento já as espalhou em todas as direções. Posso até conseguir algumas, mas não todas!

– É verdade, minha filha. E não é isso mesmo que acontece com as palavras tolas que você deixa sair? Não é verdade que você inventa histórias que vão sendo espalhadas por aí, de boca em boca, até ficarem fora do seu alcance? Será que você conseguiria segui-las e cancelá-las, se desejasse?

– Não, padre.

– Então, minha filha, quando você sentir vontade de dizer coisas indelicadas sobre seus vizinhos, feche os lábios. Não espalhe essas penas, pequenas e maldosas, pelo seu caminho.

Do livro: O Livro das Virtudes II - O Compasso Moral
William J. Bennet - Ed.Nova Fronteir

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Biblioteca básica

Baseado em técnicas que já ajudaram milhões de pessoas em todo o mundo, DESPERTE O GIGANTE INTERIOR revela pela primeira vez como funciona o seu sistema central de tomada de decisões e de que forma você pode usá-lo para obter tudo o que deseja. Anthony Robbins, autor do bestseller Poder Sem Limites, é o maior perito no mundo em Neurolingüística, a ciência que trata do poder da palavra e dos fenômenos neuro-associativos que moldam o comportamento humano. Através de histórias inspiradoras, estudos de casos, testes personalizados de auto-ajuda e um programa que qualquer pessoa é capaz de seguir, ele demonstra:
  • Como as crenças inconscientes controlam sua vida e o que você pode fazer agora para mudar qualquer hábito ou comportamento.

  • Como liberar o poder oculto de sua mente.
  • Como melhorar seus relacionamentos pessoais e profissionais.
  • Como resolver conflitos internos que geram a auto-sabotagem e outros comportamentos destrutivos.
  • Como influenciar aqueles que o cercam.
  • Como vencer hábitos debilitantes tais como comer demais, beber e usar drogas.
  • Como controlar suas finanças.
  • Como obter mudanças significativas em sua vida seguindo um "desafio mental" de 10 dias.
  • Como controlar suas emoções e experimentar a alegria, a paixão e a realização que você deseja.