"Dizem que a motivação não dura. Bem, o banho também não. Por isso ele é recomendado com freqüência." (Zig Ziglar)

terça-feira, 17 de março de 2009

O que é e o que não é Hipnose:

O que é, e o que não é a HIPNOSE aplicada à terapia psicológica:

Os Terapeutas e Hipnólogos Clínicos, que tivemos nossa experiência clínica previa dentro da Psicologia, e logo aprendemos o modo terapêutico de aplicar as técnicas da hipnose em nosso trabalho com pacientes, estamos muito acostumados que as pessoas venham ao consultório e nos comentem inúmeras vezes sobre o que eles esperam de nós em nossa prática clínica, e o que esperam eles desse feito (E não são poucas as vezes que são idéias falsas, preconceitos, temores e desconhecimento). É muito comum e generalizada a crença de que com a hipnose se pode alcançar êxitos milagrosos e imediatos, quer dizer, as pessoas pensam assim, se colocam diante de nós terapeutas, contando-nos seus problemas, e crêem que com nossa mágica e olhar poderoso curemos suas dores, patologias, o modo de existir que os fazem infelizes e etc.

Estas sensações de mal-estar que estão em sua existência e, que em muitos casos os acompanharam por muitos anos em suas vidas, é nesse momento, em que estão diante de nós, expondo seus problemas quando dizem e afirmam estarem nesse momento buscando nossa ajuda, mas não de modo lógico e terapêutico, senão, esperando de nós um milagre, o “milagre”, quer dizer, nos expõem suas dores e nos colocam no lugar “desse bruxo mágico” que fantasticamente possa mudar suas vidas em “um piscar de olhos”.

Isso que para alguns que estão lendo essas linhas pode parecer absurdo e fruto de minha imaginação agora, não é tal como parece, e lhes digo que é muito comum que isso ocorra no consultório.

Acredito que nesta equivocação influiu uma porcentagem grande de quem praticava a chamada “hipnose de circo”, “hipnose de cena”, e mostravam que era possível conseguir que uma pessoa perdesse totalmente a consciência e estivesse à mercê do hipnotizador, que ele pudesse fazer com ela ou ele o que bem entendesse nesse momento, e muitas vezes fazê-la realizar atos ridículos e até vergonhoso.

Se bem que é certo que existem muitos elementos nos quais a Hipnose Terapêutica, Hipnose Clínica ou Terapia de Hipnose é similar a este tipo de Hipnose. Não é um tanto fantasioso, exagerado ou extremista quando um “hipnólogo de cena” mostra ou manifesta-a.

A Hipnose Clínica, Hipnose Terapêutica ou Terapia de Hipnose tem em primeiro lugar o requisito de que seja praticada por psicólogos especialistas, psiquiatras ou terapeutas da saúde mental, e que antes de aplicar as técnicas da hipnose eles tiveram que aprender a tratar todo o tipo de doenças ou enfermidades psicológicas e/ou psiquiátricas, assim como as emocionais, psicossomáticas e etc. Então, antes de serem hipnólogos eles tiveram que ser avançados especialistas em tratar as enfermidades mentais em toda sua amplitude e saber, e conhecer como se comporta a psique em todas as suas manifestações, ter experiência clínica no tratamento das enfermidades psíquicas, emocionais e etc.

Então, dizemos que no mundo de hoje a aplicação da Hipnose Clínica, Hipnose Terapêutica ou Terapia de Hipnose está muito difundida em todos os continentes. Isso se deve ao benefício que a aplicação dessa metodologia nos proporciona em todas as patologias psicogênicas, tanto nas patologias psicossomáticas, como também nas enfermidades de origem física.

E por que se dá esse beneficio se perguntam vocês nesse momento. Porque o êxito que se obtém com sua aplicação trás ao paciente um resultado em um tempo muito menor, ao contrário do que requer qualquer outra metodologia terapêutica, e isso ainda podendo-se chegar aos níveis profundos da psique, de modo que o resultado na modificação de padrões de conduta, patologias, sintomas é totalmente bem sucedido e durável ao longo do tempo. Enquanto se conheça e se aplique a Hipnoterapia em todo o mundo, sem dúvida nenhuma, isso é fruto do saber e da difusão dos feitos alcançados nos consultórios pelos distintos hipnoterapeutas que a aplicam que se faz através da internet.

Também estamos nos acostumando a que diversos meios, seja por rádio ou televisivos, entrevistem especialistas em Saúde Mental, tanto psicólogos e/ou psiquiatras que em sua prática clínica aplicam a Hipnoterapia, contando o que é precisamente esta ciência, que nos últimos tempos vem monopolizando a atenção e a escolha dos pacientes que optam ser tratados por esta metodologia. Sem dúvida alguma é o “boca a boca” e a difusão, tanto pelos meios de comunicação, ou pela internet, que levaram ao conhecimento dos que sofrem quais são as vantagens que oferecem a Hipnose Clínica, Terapêutica.

Então, o conhecimento generalizado sobre o que é precisamente a Hipnoterapia, e sobre o que não é, contribui e contribuirá a eliminar o falso conceito sobre a Hipnose Clínica, sobre o que se deve esperar com sua aplicação terapêutica e o que não se deve esperar.

Pois, precisamente por existir essa confusão, esse desconhecimento não foi possível que muitas pessoas que poderiam ser ajudadas com sua aplicação no consultório para deixar de sofrer, não o foram porque é precisamente esse conceito falso de que aqueles que praticam a hipnose são uma espécie de “bruxos”, que “submetem sua mente e vontade” a “nossa mercê”, e que como pacientes poderiam perder sua liberdade, seu livre arbítrio por isso. Nada mais longe da realidade que este falso conceito, que essa desinformação, que essa falta de conhecimento.

Como dizia antes nesse texto, é comum que venham ao nosso consultório pessoas pedindo e nos colocando no lugar de “bruxos”, mas também é certo que nós como profissionais e experientes especialistas em Saúde Mental, e em tratar a todo tipo de pacientes e doenças, também devemos informar a essas pessoas, que não somos quem eles acham que somos, e que por outra parte, esse lugar no qual nos colocam, além de apenas existir em sua fantasia, também existe porque há em sua pessoa a necessidade de crer que magicamente outra pessoa lhes vai solucionar a vida de maneira milagrosa, fato que sem sombra de dúvidas é produto apenas de sua fantasia, ilusão e mentalidade pessoal.

De modo que ante esta demanda, há que mostrar ao paciente a verdade, derrubar sua fantasia e mostrar quais são seus próprios mecanismos psíquicos que a levam a buscar uma saída mágica a sua doença, em lugar de uma cura da qual ele como paciente forma parte e é agente, e nós como Hipnoterapeutas, como Hipnológos Clínicos somos apenas uma ponte entre esse paciente e sua enfermidade, e a metodologia terapêutica que aplicamos para sua cura. Se não existe o convencimento e a real consciência de sua patologia, de seu sofrimento, de sua conduta e, consequentemente, o desejo de mudança e de cura, se isso não existe, então, existe o mágico pensamento, a mágica crença que nós Hipnoterapeutas faremos tudo por ele, porque somos essa espécie de pseudo Deus, que foi erigido só porque não existe nessa pessoa a tomada de consciência de sua enfermidade, doença ou conduta a modificar e, que se isso realmente não existe, tampouco existe em nós a possibilidade de fazer uma ponte para sua recuperação e/ou mudança e/ou cura.

A Hipnose como Terapia Psicológica, quando se difunde seu real valor, conceito e efetividade contribui positivamente a esclarecer esse tema, e a mostrar a concepção real sobre o que é a Hipnose e suas vantagens terapêuticas, como também, desmistificar falsos conceitos adquiridos desde muitos anos, que o uso que se fazia da hipnose estava rodeado desse halo de mistério e magia, que carece de uma base real e cientifica que a Metodologia Hipnótica aplicada à saúde tem, e que nesses elementos terapêuticos metodológicos se baseia.

Aplicando essa metodologia o Hipnoterapeuta Clínico ajuda a pessoa a qual ele recorre, a resolver os conflitos que por si só ela não pode resolver. E não só de conflitos emocionais estamos falando quando dizemos que a Hipnose Clínica ajuda as pessoas a alcançar uma vida melhor, mas também contamos que é aplicada na cura das enfermidades psicossomáticas, quer dizer, aquelas doenças que aparecem quando a pessoa inflige ao corpo seu sofrimento psíquico e emotivo; também enfermidades psíquicas como a depressão, os vícios (todos eles: tabaco, álcool, drogas, comida e etc.), problemas de ansiedade, fobias, stress pós-traumático, enfermidades físicas como as dermatológicas, e muitas outras de diferentes etiologias, tanto de origem psicogênico, como físico.

É com a ajuda das técnicas adequadas que o Hipnoterapeuta Psicólogo ou o Psiquiatra que tem conhecimentos terapêuticos aplica a Hipnoterapia ajudando, assim, o paciente a superar sua doença, seu sofrimento, seu mal-estar, a modificar sua conduta e, consequentemente, a encontrar uma vida plena. Dizemos, então, que é no mundo de hoje, e já há algumas décadas, que a Hipnoterapia Clínica é uma das principais correntes da psicoterapia. E que para a aplicação da metodologia Hipnótica, o terapeuta se vale de sua experiência clínica e dos fundamentos metodológicos de sua formação acadêmica.

Pessoalmente, eu, para minha prática clínica comecei aplicando nas sessões de Hipnose Clínica os conhecimentos, em primeiro lugar, da Psicoterapia Psicanalítica, logo, da Hipnose Ericksoniana, e com o passar dos anos, fui comprovando que se incorporasse a metodologia Cognitiva e Conductual a minha prática clínica de Hipnose, como também, muitos elementos que me proporciona a Terapia Gestalt, a Terapia Sistêmica, assim como elementos do EMDR. Consigo em meus pacientes um resultado muito mais adequado às exigências das distintas dificuldades, problemáticas e patologias que levam os pacientes ao meu consultório.

Atualmente e, sobretudo, desde os últimos anos muitas das pessoas que procuram meu consultório para o tratamento com hipnose sofrem de:

-TOC
-Anorexia, Bulimia e Obesidade
-Fobias (de todos os tipos: agorafobia, fobia social, etc.)
-Colón inflamado
-Vícios (álcool, drogas, psicofarmácos, tabaco)
-Transtorno de Stress Pós-Traumático TEPT
-Depressão
-Ludopatia

Claro que estou falando das patologias mais comuns que afetam os pacientes, mas também existem outras como, por exemplo, as que enumero aqui:

• Abuso sexual
• Agressividade
• Ansiedade
• Baixa Auto-estima
• Complexos
• Crises de Angustia
• Dificuldades da fala como: dislexia, dificuldades de comunicação, tartamudez
• Dificuldades ou problemas com a concentração, dificuldades nos estudos
• Dor, dores crônicas, dor de cabeça
• Pesar (perda de um ente querido)
• Dificuldades ou disfunções sexuais como: ejaculação precoce, anorgasmia, falta de ereção, vaginismo, dispareunia, impotência, etc.
• Stress
• Insegurança
• Insônia
• Enurese
• Medo, temores
• Tiques
• Timidez
• Transtornos dermatológicos e etc.

Então, continuando com a pergunta O QUE É A HIPNOSE? Dizemos que é, em primeiro lugar, uma técnica, desde o momento de sua aplicação em forma terapêutica, nas enfermidades e problemas psíquicos e emocionais, até modificar condutas e modos de vida equivocados e que causam sofrimento a pessoa. Há muitas décadas que foi comprovada sua validez científica, quer dizer, está cientificamente provado que quando aplicada por profissionais idôneos e formados produz mudanças rápidas nas pessoas.

Essas mudanças são desejadas pelo paciente e se produzem tanto no comportamento, como no físico, psíquico, emotivo, comportamental, relacional e mental.

Agora falemos de como se aplica a Hipnose Clínica ou Hipnose Terapêutica: quando se produz o estado hipnótico no paciente. Primeiramente, ele deve haver entrado em um profundo estado de relaxamento. Nesse estado a pessoa pode conseguir que sua mente se concentre em tudo que o terapeuta vai indicando, e somente atende a voz do Terapeuta Hipnólogo.

A isso chamamos “atenção focalizada”, as sugestões, orientação e guia que recebe do Hipnoterapeuta com sua voz.

E são precisamente essas sugestões, orientações e frases as que vão permitir que o paciente possa, em primeiro lugar, entrar em transe e chegar aos extratos profundos de sua psique, de seu subconsciente ou inconsciente, como também é conhecido, e trabalhar nesse momento, e buscando a melhor técnica dentro das metodologias terapêuticas (previamente havia comentado sobre as técnicas que aplico quando o paciente está em estado hipnótico).

Com isso se pode ajudar ao paciente a realizar as mudanças positivas e modificações necessárias para melhorar em si mesmo e, portanto, em sua vida.

Outra questão que me parece oportuno esclarecer, e que também é comum que haja confusão ou má informação ao respeito, é que sempre a pessoa tem e mantém o absoluto controle sobre si e seu estado consciente, nunca perde a consciência, nunca entra em estado de sono profundo, e esse controle que tem de si e faz que apenas diga e mencione nesse momento, e não fará ou dirá nada que não quer dizer ou fazer. Por isso que eu gosto de falar de autohipnose, pois se a pessoa não quer deixar-se hipnotizar, o terapeuta certamente não poderá fazê-lo sozinho, se não recebe a vontade e a decisão do paciente para fazê-lo.

Então, toda a Hipnose é Autohipnose e o Hipnoterapeuta é a ponte ou o facilitador da experiência hipnótica, apenas isso.

Volto então ao que mencionava no começo do texto, se a pessoa pretende que o hipnoterapeuta se faça de mago, a cura não é possível. Quando o paciente não quer deixar-se hipnotizar, tampouco é possível para o hipnoterapeuta fazê-lo, e a sessão de Hipnose fracassa.

Não faz muito tempo veio ao meu consultório uma pessoa do sexo feminino, de 60 anos com uma história de vida verdadeiramente pungente, seu sofrimento era tanto que quando ela veio ao consultório me disse: “venho aqui informada, quero deixar de sofrer já”. À medida que essa primeira sessão avançava, eu podia me dar conta por cada uma das frases que ela dizia quando se dirigia a mim, que me havia colocado no lugar do mago, no qual toda experiência terapêutica fracassa, em todo momento a fiz notar isso, e a possibilidade de fracasso, de não modificar isso em seu conceito e desejo.

Ela continuou assistindo as sessões, e tudo foi muito difícil durante as mesmas. Desde o relaxamento, e muito mais quando ela entrou em transe hipnótico, as sessões, claro, demoravam muito mais tempo que com um paciente regular. Cada vez que ela entrava no consultório sempre dizia a mesma frase: “eu pensava que o senhor fosse me fazer dormir e quando eu despertasse estaria curada” (sempre nesse momento da sessão eu a explicava que seu conceito estava errado, como no primeiro dia). Segui falando até a quarta sessão, e inclusive nessa sessão ela custou mais ainda pra entrar em transe, e quando o fez não pode seguir trabalhando com os elementos que sua psique a enviava para serem trabalhados.

Uma vez que isso ocorreu a expliquei mais uma vez que não era possível que fosse esse mago ou esse ser que faz e sabe tudo magicamente, lugar este que se empenhava a continuar me colocando, e que dificultava totalmente o tratamento. Foi nesse momento da terapia que lhe fiz essas duas perguntas como modo de derrubar sua resistência ao tratamento: o que você quer seguir conservando? E o que você quer deixar ir? Nesse momento trabalhamos especificamente as respostas a essas perguntas, e foram realmente de um grandioso avanço terapêutico, pois nas mesmas pôde compreender que havia sofrido e sofria muito em sua vida, estava tão enraizado este sofrimento em seu modo de ser e de conduzir-se que temia modificá-lo, pois a possibilidade de pensar que sua vida poderia ser diferente do que era nesse momento a aterrorizava.

Temia deixar o desconhecido. Isso foi trabalhado, e agora ela é uma paciente com alcances e avanços admiráveis em sua Terapia de Hipnose, já faz quatro meses que ela está em tratamento, e acredito que ao longo do ano ela terá alta, de acordo com as mudanças produzidas nela, produto da hipnoterapia.

Outro falso conceito que é preciso erradicar é que muitos pacientes também crêem que porque podem recordar toda a sessão de hipnose não entraram em um estado de transe, não foram hipnotizados, mas não é assim, pois quando se produz a hipnose na sessão de terapia, o paciente entra em um estado de transe hipnótico, mas não perde a consciência, se não todo o contrário, é um estado aumentado de consciência e sua atenção consciente apenas está concentrada na voz do hipnólogo, do hipnoterapeuta.

É nesse estado que a “mente consciente”, essa mente que está conosco no cotidiano, no viver diário, quando estamos atentos as distintas tarefas e rotinas diárias fica suprimida, e é a mente “subconsciente” que está presente nesse momento durante a sessão hipnótica. Para que se entenda o exemplo, acontece muitas vezes quando estamos lendo um livro ou um artigo, ou assistindo a um filme que nos interessa muito, e estamos totalmente absortos. É quando algo atrai nossa atenção e nos tira de nossa abstração que nos damos conta que não existia no nosso mundo desse momento mais do que o mundo da história que nos estava envolvendo por completo.

Durante a sessão de hipnoterapia o paciente sente isso precisamente, que sua atenção esteve realmente absorta e ocupada em todo o decorrer da sessão, e não existiu um mundo externo a sua mente e superconsciência nesse momento, de tal modo que quando a sessão termina o chama a atenção o tempo transcorrido, já que uma das características que tem a sessão de hipnoterapia é que o tempo parece não passar, de tal modo que é comum que a hora passe e o paciente sinta que apenas se passaram 5 minutos.

Durante o tratamento com a Hipnoterapia Clínica se alcança a recuperação da saúde e também a mudança de modos de comportamento, de desenvolvimento, de formas de vida, de estilo de vida positivo. Alcança-se enfrentar e vencer os medos e as fobias, mudar todos os modos de pensamento quando estes são negativos e prejudiciais a qualidade de vida da pessoa. Aprende-se a expressar os sentimentos e emoções, a conectar-se com a afetividade, a desenvolver-se na vida, a deixar os vícios, a vencer a timidez, a adquirir uma melhor saúde física e psíquica, a superar o stress, a adquirir auto-estima, auto-valor, domínio de caráter, a superar a insônia, a dor, os maus hábitos e comportamentos, mas nunca o paciente faz coisas que vão contra sua vontade, sua moral ou sua ética.

Quando alguém fez várias sessões de hipnose, e aprendeu como relaxar-se em uma sessão, pode-se fazer o mesmo em sua casa, sozinho, e também praticar o que se chama de “autohipnose” sempre seguindo as instruções aprendidas no consultório. Nestas práticas de autohipnose, o que se consegue é reafirmar e consolidar mais ainda o sucesso alcançado na sessão de Hipnoterapia. Além do mais, esta prática também ensina ao paciente a modificar seus estados de ansiedade e angústia, isso é, se ele o pratica diariamente como estilo de vida, e não apenas paralelamente ao tratamento hipnótico, mas diariamente, influirá para melhor em sua vida, tanto em sua saúde psíquica, física, emocional e relacional.

Outra das aplicações que tem a Terapia de Hipnose é superar o medo ou stress as provas, também a falta de concentração, a falta de memória e o bloqueio comum (o branco) que produz o temor render-se. O modo o qual a Hipnoterapia ajuda nesses casos é fazendo com que o estudante aprenda a relaxar-se, para que no momento da prova seja fácil fazê-la e, portanto, possa render sem impedimentos ou dificuldades, concentrando-se apenas em seu conhecimento e podendo aplicá-lo. E isso também vale ao aprender a concentrar-se de maneira melhorada e fazer uso de sua memória com técnicas corretas. Ele consegue que o tempo de estudo e aprendizagem seja muito menor que aquele o qual estava acostumado a utilizar antes das sessões de hipnoterapia.

Atualmente, são muitos os esportistas que nos procuram como Hipnoterapeutas, pois aprendem conosco a relaxarem-se, a controlar sua ansiedade e, então, utilizar seus conhecimentos, assim como sua capacidade, mente e corpo para que o potencial que possuem renda ao máximo, e que por distintas causas não o estão utilizando de maneira correta, afetando dessa maneira, sua maneira de reagir nos diferentes momentos que competem.

A ajuda que proporcionamos como hipnoterapeutas aos atletas de todas as modalidades é aprender a controlar a ansiedade, a fazer que se dêem conta da dificuldade que esse estado provoca neles, e que tem como consequência essa ansiedade e toda a energia que perdem por isso. Eles também aprendem a utilizar todos os recursos disponíveis para alcançar o rendimento máximo, porque durante as sessões de hipnose os desportistas podem conseguir ver e se dar conta de quais são as falhas que os impedem de atingir o rendimento desejado, mesmo sentindo que poderiam render muito mais em sua modalidade. Além disso, eles aprendem uma maneira de utilizar esse potencial e aplicá-lo em várias competições. É também nas sessões de hipnose que eles encontram um ótimo recurso para aprender a antecipar cada um de seus encontros, e ter em mente antecipadamente um desenvolvimento adequado dessa competição.

É comum que atletas que praticam modalidades como basquete, golfe, futebol, ciclismo, natação e etc. vão aos consultórios de hipnoterapeutas periodicamente, de tal modo que a hipnose se transformou em uma aliada dos atletas. Ela está cada vez mais difundida entre os esportistas mais famosos do mundo, que em algum momento de sua carreira tiveram sessões de hipnose.

Autor: Lic. Cristina Heinzmann

Tradução: Clarisse Evelin (cladutora) - cladutora@yahoo.com.br
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