"Dizem que a motivação não dura. Bem, o banho também não. Por isso ele é recomendado com freqüência." (Zig Ziglar)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Níveis Neurológicos


Há uma hierarquia natural de classificação, (ou níveis diferentes), para as nossas estruturas mentais de aprendizagem, mudança, linguagem e sistemas perceptuais. A função de cada nível é organizar e controlar a informação do nível imediatamente abaixo. Portanto, uma mudança em um nível mais alto necessariamente acarretará mudanças nos níveis mais baixos. O nível de baixo pode, mas não necessariamente, efetuar mudanças nos níveis acima.

Espiritual - Está relacionado com a experiência de pertencer a um sistema que vai além de nós como indivíduos e inclui a nossa família, comunidade e sistemas globais (transmissão). Responde à pergunta QUEM MAIS?

Identidade - Determina o propósito maior (missão) e molda crenças e valores por meio da noção de si. Responde à pergunta QUEM?

Crenças e Valores - Dão reforço (motivação e permissão) que apoiam ou bloqueiam as capacidades. Responde à pergunta POR QUÊ?

Capacidades - São nossos mapas e planos mentais ou estratégias que conduzem e dão direcão aos nossos comportamentos através dos mapas mentais. Responde à pergunta COMO?

Comportamentos - São as ações e reações específicas realizadas no ambiente. Responde à pergunta O QUE?

Ambiente - Envolve as condições externas nas quais os nossos comportamentos acontecem. Responde às perguntas QUANDO? e ONDE?

Técnica Alinhamento dos Níveis Neurológicos

Comece ficando de pé em um lugar onde possa dar cinco (5) passos para trás.

Pense em uma situação difícil em que você gostaria de ter mais escolhas, em que suspeita que não está usando todos os seus recursos, em que você não seja totalmente "você".

Comece pelo AMBIENTE onde você tipicamente experimenta o problema.
Descreva o ambiente.Onde está?Quem está a sua volta?
O que você nota especialmente sobre o ambiente?

Dê um passo para trás. Agora, você está no nível de COMPORTAMENTO.
O que está fazendo?
Pense em seus movimentos, ações e pensamentos. Como seu comportamento se encaixa no ambiente?

Dê mais um passo para trás. Agora você está no nível de CAPACIDADE.
Pense em suas habilidades. Nessa situação, você está apenas expressando uma fracção delas.
Que habilidades tem em sua vida?
Quais as suas estratégias mentais?
Qual é a qualidade de seu raciocínio?
Que habilidades de comunicação e relacionais tem?
Que qualidades tem que lhe servem bem?
O que você faz bem em qualquer contexto?

Dê mais um passo para trás. Reflita sobre suas CRENÇAS E VALORES.
O que é importante para você?
O que acha que vale a pena no que faz?
Que crenças potencializadoras tem a seu próprio respeito?
Que crenças potencializadoras tem sobre os outros?
Que princípios toma como base de suas ações?
Você não é o que faz nem mesmo o que acredita.

Dê mais um passo para trás e pense a respeito de suas personalidade e IDENTIDADE singulares.
Qual sua missão na vida?
Que tipo de pessoa você é?
Obtenha um senso de si mesmo e daquilo que quer realizar no mundo.
Tente expressar isso com uma metáfora - que símbolo ou ideia vem à mente que parece expressar sua identidade como pessoa?

Dê um último passo para trás. Entre no nível ESPIRITUAL/SISTEMA MAIOR.
Pense em como você está conectado a todos os outros seres vivos e tudo que acredita estar além da sua vida.
Tome o tempo que for necessário para obter um sentido do que isso significa para você.
No mínimo, isso diz respeito a como você, como pessoa singular, se conecta a outras.
Que metáfora melhor expressaria esse sentimento?

Leve esse sentimento de conexão com você enquanto entra em seu nível de IDENTIDADE. Observe a diferença que isso faz.

Agora, pegue esse sentimento intensificado de quem você é e de quem poderá ser, com a metáfora que o expressa, e dê um passo à frente para o nível de suas CRENÇAS E VALORES.
Mantenha essa fisiologia do nível de identidade enquanto faz isso.
O que é importante agora?
Em que acredita agora?
O que quer que seja importante?
Em que deseja acreditar?
Quais crenças e valores expressam sua identidade?

Pegue esse novo senso de suas crenças e valores e dê um passo para a frente para o nível de CAPACIDADE, mantendo a fisiologia anterior do nível de crenças e valores.
Como suas habilidades estão transformadas e intensificadas com esta maior profundidade?
Como pode usar suas habilidades da melhor maneira possível?

Mantenha a fisiologia do nível de capacidade e dê um passo à frente para o nível de COMPORTAMENTO.
Como poderá agir para expressar o alinhamento que sente?

Finalmente, dê um passo à frente para seu real AMBIENTE atual.
De que forma é diferente quando traz esses níveis de você mesmo para ele?

Observe como se sente a respeito de onde está com essas maiores profundidade e clareza de seus valores, de seu propósito e senso de conexão.

Saiba que se fosse trazer tudo isso para a situação do problema, ela mudaria.

Publicado em Grupo de PNL Lisboa

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Mais Você

Tem matéria sobre PNL no programa da Ana Maria Braga hoje.

UPDATE: Veja a matéria aqui.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Indicação de livros de Hipnose e Auto Hipnose

A psicobiologia da  cura mente corpoA Psicobiologia da Cura Mente-Corpo Ernest Lawrence Rossi - Psy II - The psychobiology of mind-body healing
Um extraordinário e envolvente tesouro acadêmico. Um dos mais brilhantes cientistas e terapeutas de nosso tempo, Rossi apresenta um esquema para a cura que abarca os mais recentes avanços em neurobiologia, processamento de informações, medicina de energia de onda e hipnose

Atravessando: Passagens em Psicoterapia. Richard Bandler e John GrinderAtravessando: Passagens em Psicoterapia - Richard Bandler e John Grinder
Este livro estabelece a correlação entre a programação neurolingüística e a estrutura da hipinóse, tranformando a "magia" dos estados alterados num grande número de princípios e técnicas específicas visando modificação de comportamento. Os autores mostram assim como utilizar tais estados na busca de uma mudança pessoal, profunda, produtividade e evolucionária

Auto Hipnose: aprendendo a caminhar pela vidaAuto Hipnose: aprendendo a caminhoar pela vida - Jorge Abia, Teresa Robles
Este livro inicia uma série de 'Manuais de Autohipnose' . A obra revela coisas que são úteis para ir aprendendo a caminhar pela vida. Pode-se começar a leitura por qualquer parte, O Objetivo dos autores é oferecer ferramentas seguras e naturais, para que o leitor possa desfrutar melhor cada momento e utilizá-las quando necessário em sua vida diária.

Em busca de soluçõesPsicoterapias e estados de transe - Livio T. Pincherle
Um livro pioneiro, reunindo temas de grande atualidade terapêutica: a terapia de vidas passadas, a hipnose, a psicologia transpessoal. Os estados de transe são o elo de ligação entre os diferentes capítulos.


Terapia não convencionalTerapia não convencional: As técnicas psiquiátricas de Milton H. Erickson - Jay Haley
Um clássico da moderna estratégia psicoterapêutica. O primeiro livro a introduzir a genealidade de Milton H. Erichson ao publico em geral e ao mundo profissional. Uma das melhores obras para compreensão do espiríto e da essencia das novas abordagens da terapia estratégica como: indivíduos, casais e famílias.



Publicado em Portal CMC

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Dicas de o que ler para iniciar o estudo de PNL

Publicado em www.antonioazevedo.com.br:

Antonio Azevedo

Muitas pessoas sabem que trabalho com PNL (Programação Neurolingüística) e me pedem para recomendar algum livro de PNL. Eu sempre respondo: “depende do que você quer saber”. Isto é uma verdade, pois as pessoas procuram coisas diferentes em livros de neurolingüística. Alguns querem receitinhas prontas de bem viver; outras querem um estudo aprofundado e filosófico do seu próprio Eu. E existem, realmente, vários níveis de estudo de PNL, desde as receitas prontas até o estudo sério.

Vou começar sugerindo alguns livros mais básicos:
-”Por trás da Consciência - Um Manual de Introdução à Programação neurolingüística” da minha colega Christina Ávila de Menezes e de Leonel Telles de Menezes. Editora Record.

- “Guia de PNL - Novas Técnicas para o desenvolvimento pessoal e profissional” - Alain Cayrol e Patrick Barrére - Editora Record.

Se você tem interesse empresarial, sugiro além destes também ler:

- “Qualidade Começa em Mim - Manual Neurolinguístico de Liderança e Comunicação” - Dr. Tom Chung - Editora Maltese.

Se o seu interesse margeia a área terapêutica e você quer ter futuramente uma visão isenta do que é a PNL, a quantidade de livros é enorme. A maioria foi publicada pela Summus. O melhor é começar a ler pelos livros clássicos de Bandler e Grinder, os criadores da PNL.

O melhor é começar com “Sapos em Príncipes” (Bandler e Grinder - Summus), um livro não necessáriamente fácil, mas que explica exatamente a maneira como começou o tronco principal da PNL, e não suas derivações. Depois partir para “Usando sua Mente” (Bandler e Grinder - Summus), que é mais auto-terapêutico; e depois passar a estudar a relação da PNL com a Hipnose, com o livro “Atravessando - Passagens em Psicoterapia” (Bandler e Grinder - Summus).

Para iniciantes que querem só aprender algo útil mas não necessáriamente se tornarem conhecedores de PNL recomendo iniciar pelo livro “Poder sem Limites”, de Anthony Robbins, editora Best-Seller. É motivador e contém um pouco de tudo. Alguns torcem o nariz pra ele, pois segue uma linha bem próxima à auto-ajuda.

Existem livretos fininhos e em linguagem bastante simples (mas ótimos para dar de presente de Natal a amigos), pertencentes à coleção de livros de Bárbara Schott, (Cultrix), chamada “PNL - Programa de Neurolingüística”. São três até o momento: “A Decisão de Percorrer Novos Caminhos”, “Mantenha a Calma” e “Sair-se Bem mesmo quando tudo vai Mal”. São livros bem simples, para novatos mesmo - e que, provavelmente, desejam permanecer novatos! :) Reconheçamos: nem todos querem aprofundar os conhecimentos na PNL como alguns o fazem. A tradução é fraca, vou logo avisando…

Se já leu estes primeiros, em qualquer ordem de início, e quiser um conhecimento mais sistemático, um pouco mais técnico, leia “Introdução ã Programação Neurolingüística”, de Joseph O’Connor e John Seymour, também da Summus Editorial. É muito bom e completo, e justificadamente está sendo utilizado como livro-texto em muitos cursos de PNL no mundo inteiro.

Alguns o acham técnico demais. Eu costumo dizer que é um livro de PNL direcionado para aprendizagem predominante pelo hemisfério esquerdo do cérebro, devido a sua estrutura didática.

Se preferir uma visão mais global e sistêmica dos conceitos da PNL, sua utilização no mundo e aplicação empresarial, leia “PNL - A Nova Tecnologia do Sucesso”, de Steve Andreas e Charles Faulkner, da editora Campus. É um livro mais conceitual, e tem partes excelentes. E costumo dizer que este mostra a PNL do ponto de vista do hemisfério direito do cérebro, jã que tem uma estrutura mais emocional.

Se preferir continuar lendo livros mais terapêuticos, leia “A Essência da Mente”, quase uma continuação do “Usando sua Mente”, só que desta vez escrito por Steve Andreas e Connirae Andreas (Summus Editorial).

Se preferir entrar ainda mais na visão empresarial, ainda tenho outras recomendações: “Guia de PNL para sua Empresa”, de Patrick Sary, editado pela Record; e também “A Estratégia do Golfinho” - Dudley Lynch e Paul Kordis - Cultrix Amana.

Já tendo uma razoável base em PNL, não pode deixar de ser lido o livro “Crenças - Caminhos para a Saúde e o Bem-Estar” de Robert Dilts, da Summus Editorial. É um clássico, não só devido ao belo texto como também por evidenciar a importância do tema das Crenças e Valores para a PNL.

Depois disso, o céu é o limite. Há livros de PNL e Vendas, PNL e Aprendizagem, PNL e Liderança, PNL e Administração, PNL e Treinamento, PNL e Auto-Cura, PNL e Coaching… Cada autor transforma a PNL em diversos “sabores”, privilegiando uma ou outra faceta ou adaptando os princípios e conceitos à sua área de especialização.

Mas basta, não vou comentar todos. A maioria dos livros de PNL é comentado no site de O Golfinho, o principal portal da PNL em língua portuguesa. Deve ser visitado no mínimo toda semana, pois sempre há novidade. Veja em http://www.golfinho.com.br .

Existe também um livro chamado “Get the Results do You Want” (Consiga os Resultados que Você Quer), de Kim Kostere e Linda Malatesta. É um livro extremamente didático, feito práticamente de roteiros de exercícios passo-a-passo. Infelizmente este livro não foi ainda publicado oficialmente mas uma tradução em português está servindo como base para o treinamento de Practitioners e Master Practitioners, aqui no Brasil. Quem faz a formação conseque adquirir uma cópia informal. Mas o livro vale a pena.

Na Internet pode-se ler e até baixar a coletânea de mais de quarenta artigos que a psicóloga Nelly Penteado publicou no Jornal Tribuna de Indaiá. O site dela é “http://www.geocities.com/nellypenteado“. Os artigos são bem interessantes.

Também, hoje em dia, há vários sites com uma profusão enorme de artigos e textos sobre PNL. Podemos citar, além do Golfinho, já citado, dentre os mais prolíficos, o http://www.possibilidades.com.br , o http://www.descubrapnl.com e o http://br.groups.yahoo.com/group/pnlbr.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Como Estabelecer e Realizar os Objetivos Desejados

Sabe-se que aquelas pessoas que têm os seus objetivos claramente definidos são as que têm mais sucesso naquilo que elas fazem.

Uma antiga lenda fala da Esfinge que ficava à beira da estrada. Cada viajante que passava tinha que parar e lhe era pedido para decifrar um enigma. Se este não fosse capaz de responder certo, seria devorado.

Do mesmo modo, cada um de nós é um viajante, deparando diariamente com problemas. São os enigmas da Esfinge, e sofremos quando deixamos de dar a resposta certa.

O viajante bem-sucedido foi sempre aquele que compreendeu a pergunta que lhe foi feita. O viajante infeliz muitas vezes encontra o seu fim, não porque o enigma lhe exceda a capacidade, mas porque não chega sequer a ouvir a pergunta. Ao deparar com a Esfinge, a sua mente é dominada pelo medo e ele se acha então incapaz de até começar a pensar.

Muitas pessoas têm sido derrotadas por seus problemas porque nunca souberam do que se tratava, e muito menos da situação onde se encontravam.

Isso sugere a primeira pergunta que se deve fazer toda vez que surge um problema: "Onde estou?"

ONDE ESTOU?

Depois de ter comido o fruto proibido e com isto franqueado ao homem o mundo dos problemas, Adão escondeu-se amedrontado. Segundo o Gênese, Deus chamou-o dizendo: "Adão, onde estás?" Os estudiosos têm considerado o porquê de Deus, que tudo sabe, ter que perguntar. A resposta por eles apresentada é que Deus sabia onde Adão estava, mas queria que ele próprio o soubesse também.

A pergunta: "Onde estou?" deve ser feita com muito cuidado. Esta pergunta simboliza uma avaliação calma e de todos os pontos de vista possíveis da situação, o mais isento possível de rótulos ou de julgamentos. Em outras palavras, significa fazer o uso de toda a sua acuidade sensorial para obter as informações sensoriais precisas e completas necessárias.

Para definir o problema de modo eficiente, será útil ter em mente o significado da palavra PROBLEMA. O professor Karl Duncker, que tem realizado consideráveis pesquisas sobre a psicologia da solução dos problemas, apresenta a sua conclusão com as seguintes palavras: "O problema surge quando o ser vivo possui um objetivo, mas não sabe como consegui-lo."

Baseado na definição de Duncker, o problema é a distância entre o lugar onde nos encontramos (Estado Atual) a aquele onde desejamos estar (Estado Desejado), quando não existe aparentemente nenhum meio de transporte à vista. Quase sempre o elemento que falta é o segundo, o Estado Desejado.

Estado atual e Estado desejado

Muitas pessoas reclamam que têm objetivos na vida, mas nunca conseguiram realizá-los. Isto porque os objetivos que querem são inespecíficos e muito generalizados, do tipo "eu quero ser rico", "quero ser feliz", "quero ficar em paz", etc.; ou são formulados em negativo como "não quero mais sofrer", "nunca mais quero me sentir assim", "não vou acabar desse jeito", etc.. Ou os seus objetivos dependem da iniciativa e controle dos outros, como "só vou ter tranquilidade se ele/ela parar de fazer isto", "eu quero que ele/ela me faça feliz", "quando ele/ela mudar, eu posso ser o que eu quero", etc.

Muitos ainda têm os seus objetivos em mente e a "intelectualização" das soluções. São verdadeiras enciclopédias ambulantes em matéria de teorias e de informações, porém, fracassam em atingir os seus resultados desejados por faltar-lhes algo muito importante chamado de AÇÃO.

Portanto, meus amigos, mãos à obra!

CONDIÇÕES DE BOA FORMULAÇÃO DE RESULTADOS DESEJADOS

As condições de uma boa formulação de resultados desejados são:

  1. Ser expresso em termos positivos.
  2. Iniciado e controlado pela própria pessoa (você).
  3. Evidências sensoriais específicas.
  4. Bem contextualizado.
  5. Que seja ecológico para a pessoa.
  6. Testável na experiência da pessoa, isto é, dentro do poder da pessoa de realizá-lo.

Pegue uma caneta ou lápis agora e procure responder a essas perguntas da melhor forma que puder:

QUESTÕES PARA ELICIAR O OBJETIVO DESEJADO

  1. Dito em termos positivos;
    1. "O que você quer, especificamente?"
    2. Se você ou alguém que você está ajudando neste exercício disser: "Não quero me sentir mal", você pergunta: "Muito bem, como é que você gostaria de se sentir?" e, se você ou outro responder "Eu vou saber quando não tremer mais", diga "OK, isso é o que você não vai fazer, e o que você VAI fazer?"

    3. Que o objetivo seja iniciado e controlado por você:
    4. Se você é do tipo que costuma dizer: "Consertem minha mulher/marido/filho!" Saiba que isto não está bem formulado, já que o desejo é de mudar algo que está fora do seu alcance. Você pode pegar este objetivo e transformá-lo em algo iniciado, sob controle seu, acrescentando uma ou duas proposições:

      "Então o que eu quero é ter respostas diferentes por parte da minha mulher ou do meu marido ou daquela pessoa".

      Se isso fizer sentido para você, já terá uma base para um objetivo bem estruturado: trabalhar a mudança do SEU comportamento para conseguir respostas melhores por parte daqueles que interessam a você.

  2. Descrição baseada em dados sensoriais:
    1. "Como você vai saber quando atingir este resultado desejado?"
    2. Imagine, vividamente, você, num futuro próximo, já realizando o seu objetivo. Faça uma descrição COMPORTAMENTAL completa, vendo como você se comporta, sua postura, sua voz, seus gestos, sua respiração, seu tônus muscular e as coisas que estaria fazendo quando já tiver alcançado o seu objetivo.

      Verifique se o seu procedimento de evidência (qualquer informação exterior) está sendo dado de forma efetiva. Um feedback apropriado sobre o momento em que atingiu a mudança desejada. Exemplo: Se o objetivo é chegar a ser um professor eficiente, e a sua evidência é de se sentir bem no final do dia, você precisará de algum OUTRO tipo de evidência. Pois é ótimo se sentir bem no final do dia, mas isso não se relaciona automaticamente com o fato de ser um bom professor. Se deseja ser um profissional eficiente e se a evidência é a de que outros DIGAM que você é bom (apenas verbalmente) você estará usando uma evidência que pode ser enganadora.

      - "Mostre-me como você seria se tivesse confiança em si mesmo. O que os outros iriam ver, ouvir ou sentir quando você conseguisse esse objetivo?"

      Descrição sensorial dos seus comportamentos, fazendo com que você se concentre na sua auto-imagem como se estivesse sendo visto por outra pessoa.

      - "Quando você tiver alcançado o resultado desejado, o que você estará fazendo e como estará se comportando?" É para você descrever sensorialmente as experiências exteriores que você imagina que estará fazendo, agindo, os seus movimentos, comportamentos, tensão muscular, quando tiver realizado o seu objetivo.

      - "Quando você atingir o resultado desejado, que tipos de sensações você irá sentir?"

      Isto faz com que você se concentre nas suas sensações interiores.

      - "Quando você atingir o resultado desejado, que tipos de pensamentos você estará tendo com você mesmo?"

      Isto focaliza a sua atenção no seu Diálogo Interno.

  3. Tamanho apropriado do objetivo:
  4. Observei uma vez, na empresa onde sou sócio, que os operários perdiam, aparentemente, muito tempo em várias caminhadas por dia até os depósitos de materiais para retirar peças. Parecia mais lógico trazer as caixas mais perto das máquinas. Isto foi feito, e pouco tempo depois os supervisores ficaram perplexos com o resultado. A produção caiu bruscamente, apesar da economia em tempo e movimento.

    A explicação era simples. Ver a grande quantidade de matéria-prima sugeria aos funcionários o infindável trabalho que teriam que fazer. "Parece que nunca se consegue terminar nada." Era a forma de alguns deles descreverem o seu motivo para a demissão. Não há percepção de progresso porque não há um objetivo definido e realizável que a pessoa possa usar como ponto de referência para assinalar o terreno que já se caminhou entre o Estado Atual e o Estado Desejado.

    Hoje, a maioria dos psicólogos industriais aconselha a gerência a fazer todo o possível para quebrar em unidades visíveis e atingíveis o fluxo de trabalho. Então, à medida que as peças ficam prontas, vão para caixas ou bandejas de 10, de 100 ou de 200 unidades, o número que for mais conveniente. Resulta daí a sensação contínua de "missão cumprida" e disposição renovada para outro esforço em direção a novo objetivo específico.

    O mesmo acontece conosco. Se o objetivo é inespecífico, grande ou global, pergunte a si mesmo sobre uma parte específica do que deseja, em pequenos sub-objetivos visíveis e realizáveis. Certifique-se de que as informações aqui criadas sejam informações sensorialmente descritas e não julgamentos:

    - "Com quem eu quero experimentar este resultado?"

    - "Onde, especificamente, eu quero experimentar este resultado em primeiro lugar?"

    - "Quando eu quero experimentar este resultado?"

    - "Em que situação específica eu não quero este resultado?"

  5. Ecologia:

    - "De que maneira este resultado afetará a sua vida?"

    - "De que forma este objetivo poderia trazer problemas para você?"

    - "De que maneira este objetivo poderá afetar as pessoas importantes de sua vida?"

    - "Você poderia machucar alguém ao atingir o que você está pedindo?"

  6. Limitações:

    - "O que impede você de atingir o objetivo desejado?"

    Faça uma lista de obstáculos que estão impedindo você de realizar o seu objetivo. Separe os obstáculos dependentes de terceiros e pegue cada um dos obstáculos pessoais (crenças ou auto-conceitos limitantes) e trabalhe cada um deles com a Técnica do Aprendizado Dinâmico.

  7. Recursos disponíveis:
  8. - "Que capacidades ou habilidades você já tem para atingir o resultado desejado?"

    Pegue cada recurso que puder se lembrar e utilize a seqüência de Ancoragem para resgatar as sensações desses recursos desejados.

  9. Alternativas:
  10. - "Como você vai chegar até lá?" (Descreva quatro ou cinco passos importantes que você vai fazer para alcançar o seu resultado desejado. Responda da melhor forma que puder, e se não souber, FAÇA DE CONTA que sabe e descreva.)

    - "Você tem mais de uma maneira de atingir o objetivo?"

    - "De que outra maneira você pode atingir o seu objetivo?" Quanto mais alternativas melhor.

    - "Os quatro ou cinco passos estão bem especificados e são possíveis de serem atingidos?" Segmentar processos torna mais fácil atingi-los.

CRIE SEU DIA IDEAL:

Releia agora as respostas anotadas por você e imagine agora um dia ideal para você, quando este objetivo já estiver alcançado e as coisas estejam acontecendo dentro das suas expectativas. Veja-se a si mesmo, dentro dessa experiência imaginária, observando os seus comportamentos, a sua forma de falar, suas atitudes, e as suas sensações à medida que as cenas imaginárias vão se desenrolando na sua mente, cenas de cores vívidas, nítidas, brilhantes. Observe também quais diferenças existem em relação ao como você é hoje. Não pare até que consiga uma experiência imaginária desse seu dia ideal de manhã até a hora de ir para cama, com todos os melhores acontecimentos possíveis desse seu objetivo, como se você já o tivesse realizado. Faça de uma forma que realmente o motive para isso.

Ajudar a si próprio e aos que estão ao seu redor, os seus próximos mais próximos, a identificar objetivos positivos contribui para criar estados emocionais mais eficazes para realizar estes objetivos. Ajudar o seu parceiro ou sua parceira ou filhos ou amigos a construir objetivos através desses passos estratégicos, é um presente inestimável que você proporciona a eles em termos de sucessos futuros.

"A imaginação é de longe muito mais importante que o conhecimento."
Albert Einstein

MEIOS E FINS

Somente quando mantidos na mente os objetivos finais, podem os meios serem adequados. Um carpinteiro não pode escolher as ferramentas que necessita antes de saber o que deseja construir. Muitas pessoas seguem tropeçando num frenesi de atividades improdutivas porque não são capazes de diferenciar os meios dos fins.

A seguir descrevo um caso em que fui testemunha numa firma onde participei de uma transação comercial. A diretoria acabara de decidir a compra de um galpão industrial, mas tinha já adquirido um terreno anteriormente com a intenção de nele se construir um prédio. Portanto agora queria vender este terreno se aparecesse um comprador.

"Quem possui a escritura desse terreno?" perguntou um dos membros da diretoria, um professor universitário notável. Em resposta a sua pergunta, tornou-se claro que haviam perdido a escritura.

"Não se preocupem com isso," disse outro membro da diretoria, que era advogado, "podemos conseguir uma cópia no cartório por mil cruzeiros."

Muito bem," disse o professor, "proponho que arranjemos um cofre no banco para guardar nossos documentos." Sua moção foi aprovada por unaminidade. "Proponho, a seguir, que o nosso advogado seja autorizado a gastar os mil cruzeiros para conseguir uma cópia da escritura do terreno e que esta seja colocada no cofre do banco."

"Isto não é necessário", disse o advogado. "Quando tivermos um comprador podemos arranjar uma cópia da escritura. Para que nos incomodarmos agora?"

Se não tivermos uma cópia da escritura, o que colocaremos no cofre do banco", disse o professor com lógica triunfante.

"Proponho", disse o advogado, "que coloquemos os mil cruzeiros no banco.

Uma confusão como essa, onde os meios se tornam os fins, às vezes pode parecer sem importância. Porém, o que se tem observado é que a mesma coisa acontece em escala muito maior, entre nações, por exemplo.

Os tolos sempre ficam perdidos entre meios e fins. Um policial irlandês conta a história de um viajante que foi abordado na estrada por um desconhecido que lhe disse: "A bolsa ou a vida!" O viajante respondeu: "Fique com a minha vida. Preciso do dinheiro para quando for velho."

Do livro: Magia da Mente em Ação Livro Esgotado
Dr. Tom Chung

Double Tree Editora

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Usando a PNL para superar o medo do palco e melhorar as habilidades de falar em público

Terry Bragg

De acordo com o Book of Lists (http://www.bookoflists.com/), o medo de falar em público é o maior medo entre os adultos. Ele é maior do que o medo de morrer. Apesar de que o medo de falar em público é um problema sério para os novos oradores, ele também pode afetar os oradores experientes. Contudo, superar esse medo pode ser fácil usando os avançados procedimentos da comunicação e das técnicas da Programação Neurolingüística.

Grupos como o Toastmasters International (http://www.toastmasters.org/ grupo que ensina como falar em público) ajudam oradores iniciantes, ensinando-lhes como dividir os componentes do falar eficazmente em público em partes controláveis. A preparação mental para proferir uma apresentação é um elemento importante na dinâmica de falar em público. Esse artigo fornece técnicas simples para a preparação mental antes da fala e para superar o medo de falar na frente de um grupo. Essas técnicas ajudam o orador amedrontado a aprender novos comportamentos para substituir o medo do palco.

Fisiologia

A PNL usa padrões de linguagem, a fisiologia e o pensamento para modelar o comportamento excelente. O objetivo é criar modelos para reproduzir o comportamento excelente. De acordo com a PNL, os seus estados mentais afetam a sua fisiologia e a sua fisiologia afeta o seu estado mental. O caminho mais fácil para mudar o seu estado mental é mudar a sua fisiologia. O verdadeiro orador adota uma fisiologia que apoia a atitude mental positiva. Uma fisiologia eficaz para o orador público é ficar ereto de pé, cabeça para cima, ombros retos e o peso distribuído igualmente nos pés. O orador público eficaz permanece focado externamente e se adapta às necessidades da audiência. Para apoiar esse foco externo, o orador, freqüentemente, se inclina em direção à audiência enquanto mantém contato visual com a audiência.

As pessoas com medo de palco, usualmente, têm uma fisiologia associada com pensamentos negativos. Muitas vezes elas olham fixamente para baixo, os ombros ficam caídos e elas assumem uma posição desequilibrada. Por causa do seu medo, elas se focam internamente nas suas próprias inseguranças.

A respiração é também muito importante para os oradores públicos porque a respiração é a chave para superar o stress. Estando sob stress, nós contraímos a respiração. Na filosofia oriental, um ponto a cerca de cinco centímetros abaixo do umbigo é considerado como o ponto central do corpo e é importante para a manutenção do equilíbrio mental e emocional. Na qualidade de orador, você deve respirar profundamente e imaginar a sua respiração chegando nesse ponto a cerca de cinco centímetros abaixo do seu umbigo.

A PNL usa a ancoragem para fixar o novo padrão de comportamento. Uma âncora de barco segura um barco no lugar e evita que ele se afaste. De um modo similar, a PNL usa as âncoras para manter o novo comportamento no lugar ao criar uma associação entre o comportamento e um estímulo externo. Âncoras espaciais, associação dos estados mental e físico com espaços físicos, são muito efetivas. Nós iremos usar uma âncora espacial para aprender a fisiologia de falar em público. Para fazer isso, nós vamos criar um Círculo Fisiológico.

Imagine um círculo na sua frente. Você vai usar esse circulo para ancorar a sua fisiologia de falar em público. Entre nesse círculo e fique de pé, ereto e com o seu peso balanceado nos dois pés. Imagine que existe um barbante que prende um balão cheio de gás hélio atado no topo da sua cabeça.

Sinta o balão puxando levemente para cima o topo da sua cabeça. Depois, perceba a sua respiração. Imagine a respiração através do ponto a cerca de cinco centímetros abaixo do seu umbigo. Faça respirações profundas e sinta um relaxamento fluindo pelo seu corpo.

Dorothy Sarnoff, uma renomada consultora de oratória, ensina que os oradores devem enviar quatro "vibrações" positivas para a sua audiência. As quatro vibrações, ajudam o orador a expressar para a audiência a alegria, o prazer, a tranqüilidade, a empatia e a sua autoridade. Essas vibrações são externadas pelas seguintes afirmações:

  1. Eu estou contente de estar aqui.
  2. Eu estou contente de vocês estarem aqui.
  3. Eu me interesso por vocês.
  4. Eu sei o que eu sei.

Esses quatro elementos criam uma sensação de alegria, de simpatia, de ser atencioso, de confiança e de convicção. Ao adotar esses estados mentais, você aumenta as suas chances de se divertir quando estiver falando em público.

A abordagem de Sarnoff para falar é similar a atitude mental positiva que é conveniente quando nos socializamos nas festas e coquetéis. Realmente o orador entra num "Estado de Coquetel" quando estiver fazendo uma apresentação. Por exemplo, uma pessoa pode ir a uma festa onde se senta num canto e não fala com ninguém. Se alguém se aproxima dela, ela resmunga as respostas com uma carranca. Essa pessoa pode ficar bem aborrecida na festa, e ir para casa pensando que as pessoas na festa eram pouco amáveis.

Por outro lado, essa pessoa pode ir para a mesma festa com uma proposta diferente. Agora, ela toma a iniciativa de se aproximar dos outros e iniciar uma conversa. A pessoa provavelmente irá se divertir e descobrir muitas pessoas interessantes na festa. A diferença está na atitude mental da pessoa, não na festa.

Falar em público é igual a um coquetel. Se você considera que falar em público é uma atividade desagradável, ela será uma experiência horrível. Se você considera falar em público como uma oportunidade de se relacionar de uma maneira significativa com outras pessoas, ela será uma experiência divertida. A diferença está na sua abordagem.

Existem quatro elementos para o Estado de Coquetel. Esses elementos são convenientes para a superação do falar em público. O ritual pré-apresentação em público usa o Estado do Coquetel e é útil na preparação mental para falar. Ele usa âncoras espaciais para ajudar o orador a entrar no Estado do Coquetel antes do ato de falar.

Imagine um diamante com quatro cantos (vide figura abaixo). Entre no canto superior esquerdo e lembre-se de uma vez que você estava com um grupo e que estava realmente contente de estar com eles. Não precisa ser numa ocasião em que você estava falando para o grupo. Reviva plenamente essa experiência enquanto você diz para si mesmo "eu estou contente de estar aqui". Caminhe para o próximo canto à sua direita. Enquanto estiver nesse espaço, lembre-se de uma vez em que esteve com um grupo de pessoas e você estava contente deles estarem com você. Pode ser um evento familiar ou uma ocasião social. Enquanto você revive essa experiência, diga para você mesmo "eu estou contente que vocês estão aqui".

Depois, caminhe para o canto inferior direito do diamante. Enquanto estiver de pé nesse canto, reviva uma experiência em que você se interessou profundamente pelas outras pessoas que estavam com você.

Enquanto você revive essa experiência, diga para você mesmo "eu me interesso por vocês". Caminhe para fora desse espaço e vá para o ultimo canto na sua esquerda. Aqui, reviva uma vez em que você sabia que sabia sobre o seu assunto. Você não tinha nenhuma dúvida de que você sabia a sua matéria. Enquanto estiver nesse espaço, diga para você mesmo "eu sei que eu sei". Caminhe para fora pela diagonal.

Preparação para falar

Antes de falar, entre no seu Circulo Fisiológico e adote a fisiologia apropriada. Depois, de modo particular, caminhe em cada um dos cantos do Diamante do Estado Mental e repita a frase associada com aquele canto. Perceba você mesmo entrando no estado mental associado com cada canto.

Leve essa atitude mental com você quando chegar a sua hora de falar. Você estará menos propenso de ficar com medo quando você está contente de estar lá e quando você preza a audiência que lá está.

A sua condição de falar em público melhora se você se interessa pela sua audiência, e se você tem a confiança de que sabe aquele assunto.

Finalmente, pegue todos esses recursos do Circulo da Fisiologia e do Diamante do Estado Mental e entre num Circulo do Contexto. No Círculo do Contexto, você se imagina falando na frente da sua audiência. Se você necessitar de um impulso extra, repita as frases do Diamante do Estado Mental até se sentir contente de estar falando para esse grupo com confiança, com simpatia e de se interessar por eles.

Demonstração da técnica

Eu ensinei essa técnica para John, um Toastmaster iniciante que repetidamente evitava dar a sua primeira palestra. John tinha uma idéia para um novo negócio e estava se preparando para fazer uma apresentação para o conselho de diretores de uma grande empresa. Sua apresentação era a oportunidade para vender a sua idéia e um grande passo no sentido de criar o seu negócio. Seu medo de falar em público estava limitando a efetividade da sua apresentação.

Quando ele praticou a sua apresentação a meu pedido, ele andava curvado, as mãos balançando, os dedos contorcidos e arrastava nervosamente os pés. Ele falava com indecisão e num só tom de voz.

Primeiro, eu o ajudei a adotar uma melhor fisiologia para falar em público. Ele imaginou um circulo na frente dele. Quando ele caminhou para dentro do círculo, ele permaneceu ereto, com seu peso balanceado nos dois pés. Eu lhe pedi para manter a cabeça alta e para se imaginar respirando através do abdome. Com essa postura, ele fez a apresentação de novo. Sua voz se intensificou e a qualidade do seu tom melhorou. Ele falou com mais autoridade. Obviamente ainda estava nervoso, e tendia a ficar olhando para baixo na direção dos seus pés.

Depois, John caminhou pelos quatros cantos do Diamante do Estado Mental. No topo do diamante, ele se lembrou de um evento social com amigos próximos onde ele estava contente por estar presente. Na próxima posição, ele reviveu uma vez em que estava contente pois estava junto com a sua família. No canto de baixo, John viu um membro da família muito próximo e por quem ele se interessava profundamente. Na ultima posição, ele pensou sobre o material que havia desenvolvido e sabia que era um expert pois sabia mais sobre aquilo do que qualquer outro.

Levando esses estados ancorados, John caminhou para dentro do circulo representando o contexto da sua apresentação para o conselho de diretores. Falando desse circulo, John estava surpreendente. Ele falou sinceramente e com confiança. Seus gestos foram tranqüilos. Ele permaneceu ereto e olhava com confiança para a sua audiência imaginária. Como etapa final, eu pedi que ele se imaginasse fazendo a apresentação para o conselho de diretores diversas vezes para ter certeza de que ele estava confortável com esse processo.

John contou que a sua apresentação para o conselho de diretores foi tranqüila. Ele os impressionou com as suas idéias e com a sua exibição profissional. Para seu assombro, ele gostou de fazer a apresentação.

Conclusão

Embora o medo do palco seja um problema comum para os oradores, você pode facilmente substitui-lo com uma atitude mais desembaraçada para falar em publico. Ao usar o Estado de Coquetel, você pode superar o medo do palco e falar com alegria, simpatia, confiança, convicção e se interessar pelos que estão lhe assistindo.

Terry Bragg é um trainer internacional, consultor de negócios e fundador do Peacemakers Training.
www.terrybragg.com/

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Agenda

Introdução à Programação NeuroLingüística na COMUNICAÇÃO
INSTITUTO VIALUX, São Paulo
Com Madalena Junqueira, curso de 12 hs/aula. Data: 07/FEV, sábado.
Informações e inscrições: Fone (11) 5083-3992 –
site: www.institutovialux.com.br – e-mail: madalena@institutovialux.com.br

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Metáfora do dia

Lei do Caminhão de Lixo

Um dia peguei um taxi e fomos direto para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa quando de repente um carro preto saiu do estacionamento na nossa frente.

O motorista do taxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!

O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós.

O motorista do táxi apenas sorriu e acenou para o cara.

E eu quero dizer que ele o fez bastante amigavelmente.

Assim eu perguntei: "Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!"

Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo "A Lei do Caminhão de Lixo".

Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, e de desapontamento. A medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente.

Apenas sorria, acene, deseje-lhes bem, e vá em frente. Não pegue o lixo delas e espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas.

O princípio disso é que pessoas bem sucedidas não deixam os seus caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta para levantar cedo de manhã com remorso, assim... Ame as pessoas que te tratam bem. Ore pelas que não o fazem.

A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!

Tenha um bom dia, livre de lixo!

Exercício

Biblioteca básica

Em meu mais recente curso de Hipnose, na Sociedade Brasileira de PNL, comprei este livro:Indicado para quem quer aprofundar-se em Hipnose Ericksoniana.
Resenha do Golfinho:

O objetivo deste, como de todos os outros livros de Richard Bandler, é bem simples: melhorar a vida das pessoas. Escrito num tom de conferência, Hora de mudar faz jus ao título, já que o autor percebe padrões de comportamento nos outros e estimula mudanças que podem tornar a vida bem mais prazerosa. O objetivo de seu trabalho é achar uma espécie de modelo matemático do comportamento humano, que permita, entre outras coisas, o desenvolvimento de novas e mais eficientes possibilidades de aprendizado.

Criador da Programação Neurolingüística (PNL), junto com John Grinder, Bandler utiliza técnicas de hipnose e compara seu trabalho a um livro de receitas. "Não há um bolo de chocolate bom ou ruim, até que você o prove." Nos seminários que realiza no mundo inteiro, é comum que ele deixe algumas pessoas em transe, embora explique que, ao contrário do que muitos pensam, quem participa deste tipo de experiência não perde o controle de si mesmo. O objetivo do transe, "esta rara e única oportunidade para pegar os recursos que estão lá no fundo de sua mente", é ganhar habilidades, como "controlar a pulsação do coração, a pressão sangüínea, melhorar a capacidade de lembrar, usar força física ou destreza, controlar o tempo e as percepções".

Bandler diz, para justificar o procedimento, que é mais fácil trabalhar em estados alterados. "Você constrói uma crença. Entra-se num poderoso estado alterado e instala-se uma crença que pode abrir esta porta, aquela porta." Ele ressalta que o cérebro humano é muito rápido para formar padrões. "É mais fácil curar uma fobia em dez minutos do que em cinco anos", explica, argumentando que a cura precisa não apenas ser feita, como repetida rapidamente para que o cérebro a compreenda. Para ele, o cérebro deveria vir com o manual do proprietário.

O mesmo argumento pode ser usado, segundo Bandler, para entender como as crianças aprendem rapidamente uma língua estrangeira, mesmo não sabendo bem a nativa. "Quando os bebês começam a aprender a falar, não sabem que a linguagem existe." Segundo ele, os adultos se preocupam demais com os detalhes e se esquecem de filtrar a informação.

Um dos capítulos do livro se chama "Acredite no riso" e mostra as vantagens de se encarar os problemas com humor. "Com a capacidade de rir, você terá a liberdade de escapar de seu próprio modelo do mundo." Este modelo, ele explica, é formado de acordo com nossas percepções e crenças. "Quando você se divertir no seu trabalho, mais dinâmico ele será e a vida será melhor ao seu redor. Isso eu garanto."