"Dizem que a motivação não dura. Bem, o banho também não. Por isso ele é recomendado com freqüência." (Zig Ziglar)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Não tente, faça!

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Você conhece o fato – você encontrou um velho conhecido na rua, conversou meio sem jeito sobre o que aconteceu nesses últimos anos e, antes de cada um seguir o seu caminho, um diz “algum dia precisamos tentar nos encontrar!”

Ou então você pede para alguém lhe fazer um favor e ele responde “OK, vou tentar fazer.”

Agora imagine que eu diga para você “Eu quero que você tente tocar a ponta do seu nariz com seu dedo indicador.” Provavelmente você vai achar que é um pedido estranho, desde que você não tenha nenhuma incapacidade. É fácil fazer, não corre o risco de fracassar, então por que usar “tentar”?

Entretanto se eu pedir “Tente tocar o teto,” isto soa e parece mais sensato, porque não há certeza de que você consiga tocar o teto – a maioria dos tetos são muito altos.

O que resulta de todos esses exemplos?

Que nós usamos a palavra TENTAR quando presumimos ou assumimos um fracasso!

“Nós precisamos tentar nos reunir algum dia” significa algo como “Eu acho que tenho que me livrar de você e não tenho a proposição de lhe dizer que espero não enxergar você de novo!"

“Eu vou tentar fazer isto" significa que “Eu não vou dizer que eu não consigo ou não vou fazer – mas não tranque sua respiração esperando que eu faça isto!"

Mas é apenas uma figura de retórica

Talvez. Mas figuras de retórica muitas vezes dão pistas muito sólidas sobre o que está acontecendo na prática. Elas podem ser uma forma de externar as emoções ocultas. Especialmente se você as ouve atentamente e as aceita literalmente.

Palavras como “tentar" indicam o que você realmente está pensando – e, que talvez, não queira admitir nem para você mesmo.

As palavras que você usa sub-vocalmente no seu diálogo interno afetam o seu humor. E as palavras que você usa em voz alta afetam tanto o seu próprio humor e o das outras pessoas.

“Tentar" cria dúvida – na sua própria mente e na dos outros – e sugere que é improvável você ser bem-sucedido.

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Substitua “tentar" por “querer"
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Use-o por uns tempos e decida se isso faz diferença em como você se sente e como as pessoas lhe respondem.
Ao invés de:
“Eu preciso tentar começar a me exercitar"
“Eu vou tentar parar de fumar"
“Eu vou tentar comer coisas mais saudáveis"
“Eu vou tentar ser mais amável com as pessoas"
Use “Eu QUERO começar a me exercitar, etc."
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E se eu não estiver seguro de que serei bem sucedido?
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Não há problema. Você não tem que ter certeza de que será bem-sucedido antes de começar alguma coisa.
Está tudo certo se você “fracassar".
"Tentar" é uma maneira de nos proteger contra as sensações desagradáveis que nós associamos com o fracasso... "Mas eu não disse que faria! Eu só disse que eu ia tentar!"
Tome a decisão de que é certo não conseguir tudo correto todas as vezes e você se sentirá muito melhor dizendo “eu quero..."
O outro lado dessa moeda é que se você não disser “eu quero..," você não está inteiramente comprometido. Você estará dando a si mesmo a condição da fuga – só por precaução.
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Comprometa-se inteiramente
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Comprometa-se inteiramente – ou então nem se dê ao trabalho. Se não se comprometer inteiramente, você estará enganando a si mesmo. Você estará fingindo que vai dar o seu maior empenho para fazer algo quando, de fato, você está se preparando para fracassar e com o seu álibi de fracasso já pronto.
Quando você se compromete inteiramente, você está se fortalecendo com a crença de que será bem-sucedido – faça isso e você já estará na metade do caminho antes mesmo de começar.
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Reg Connolly é Trainer Certificado e Master Practitioner de PNL, treinador de administração e de vendas.
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Artigo publicado sob o título "Don't try – just do it" no site www.nlp-now.co.uk

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